São Paulo, domingo, 24 de janeiro de 1999

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Exterior é tábua de salvação

free-lance para a Folha

O mercado externo foi a tábua de salvação encontrada pelo empresário Amauri Moreira, 36, para permanecer no ramo de fabricação caseira de fraldas descartáveis -área na qual atua há seis anos.
A produção de fraldas virou moda em 93. Na época, o negócio prometia sucesso por oferecer ao mercado um produto mais barato.
"Vendi fraldas até perceber que só havia dois fornecedores de máquinas no país. Daí montei uma indústria para fabricá-las também."
Moreira conta que, até 96, vendia 400 máquinas por mês. "Começou a concorrência entre as indústrias. Em três anos, já havia 42 fornecedores. Atualmente, só tenho um concorrente."
Das 400 máquinas produzidas na sua indústria, a Kilindas, a média de vendas caiu para 150 unidades.
"Cerca de 70% são exportadas para a África do Sul e América Latina. Se dependesse do Brasil, quebraria." Para aumentar a receita, Moreira também fabrica máquinas de fazer sacolas.
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Investimento Fabricar fraldas requer um investimento de R$ 2.000 -o valor inclui a máquina e o material para a produção de 50 pacotes.
Uma máquina produz 150 pacotes diariamente que, vendidos em média a R$ 4 cada um, podem gerar um faturamento de R$ 600, com lucro de 50%.
Mas o consultor do Sebrae-SP Ari Rosolem faz um alerta. "É preciso verificar se há demanda."
Outra dificuldade encontrada pelos empresários está na forte concorrência dos hipermercados.
Kilindas: (011) 6915-8344.



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