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Saturação é maior empecilho
free-lance para a Folha
Para cada dois restaurantes de
venda de comida por quilo inaugurados hoje na cidade de São
Paulo, outros sete estabelecimentos fecham ou abandonam o ramo
por conta da forte concorrência.
Mas, há oito anos, a pesquisa do
Sindicato de Hotéis, Restaurantes,
Bares e Similares registrava um cenário bem diferente: de dez restaurantes que abriam, apenas dois
não obtinham êxito.
"Quando a moda pegou, muitas
casas foram transformadas sem ter
uma infra-estrutura adequada",
diz Jarbas Bicalho, diretor do sindicato e um dos pioneiros desse tipo de estabelecimento.
Em 86, ele implantou o sistema
no seu restaurante, The Green, no
Ibirapuera (zona sudoeste).
Além de aprovada pelo consumidor, a idéia da comida por quilo é
rentável também para o empresário. Nesses restaurantes, há uma
redução de custos de cerca de 30%.
O dono do Terraço do Chopp, na
Liberdade (centro), Antônio Vasconcelos, 52, é outro exemplo de
quem adotou o modelo.
"Há quatro anos, havia dois concorrentes no bairro. Hoje a região
está saturada."
Para quem está ou deseja entrar
nesse ramo, Vasconcelos aconselha prestar atenção ao movimento
do restaurante. "O freguês que
chega às 14h precisa ser tão bem
servido quanto o que veio às 12h."
O capital inicial estimado para
um estabelecimento com 40 funcionários e 700 m2 de área de atendimento é de R$ 500 mil.
Casas com espaço inferior ao sugerido correm mais risco de fechar
por falta de infra-estrutura.
Terraço do Chopp: (011) 3106-4342.
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