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Crise argentina afetou região
DA ENVIADA ESPECIAL
Torres fica a 200 km de Porto
Alegre e a 280 km de Florianópolis. Conta com cerca de 60 hotéis,
que somam 6.000 leitos. Para
quem estiver sem carro, a dica é
andar na cidade em um tipo de jipe com carroceria, chamado de
dindinho, que vai do rio Mampituba à praia de Itapeva, a última
de Torres. A passagem custa R$ 2.
Quem estiver de carro pode ainda usar Torres como ponto estratégico para conhecer outras belezas dessa região do Rio Grande do
Sul, como o cânion Itaimbezinho,
no Parque Nacional de Aparados
da Serra, a 80 km do litoral.
A cidade sofreu bastante com a
crise na Argentina, pois os vizinhos correspondiam a 90% dos
turistas que visitam a cidade, seguido de 5% de uruguaios e o restante de brasileiros, principalmente paulistas. Segundo o ex-secretário de Turismo de Torres,
Alexandre Turatti de Rose, a queda na visita de argentinos foi de
80%. "No verão, só se falava espanhol, e neste ano você conseguia
contar quantos carros eram de argentinos", diz De Rose.
Por ser uma cidade litorânea,
Torres sofre com a sazonalidade.
A infra-estrutura que existe em
razão do verão (no Réveillon, chega a receber 400 mil pessoas) fica
vazia no inverno. A solução, segundo De Rose, é investir mais no
mercado interno e também buscar a realização de congressos na
cidade para movimentá-la.
(CKT)
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