São Paulo, segunda-feira, 01 de julho de 2002

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Crise argentina afetou região

DA ENVIADA ESPECIAL

Torres fica a 200 km de Porto Alegre e a 280 km de Florianópolis. Conta com cerca de 60 hotéis, que somam 6.000 leitos. Para quem estiver sem carro, a dica é andar na cidade em um tipo de jipe com carroceria, chamado de dindinho, que vai do rio Mampituba à praia de Itapeva, a última de Torres. A passagem custa R$ 2.
Quem estiver de carro pode ainda usar Torres como ponto estratégico para conhecer outras belezas dessa região do Rio Grande do Sul, como o cânion Itaimbezinho, no Parque Nacional de Aparados da Serra, a 80 km do litoral.
A cidade sofreu bastante com a crise na Argentina, pois os vizinhos correspondiam a 90% dos turistas que visitam a cidade, seguido de 5% de uruguaios e o restante de brasileiros, principalmente paulistas. Segundo o ex-secretário de Turismo de Torres, Alexandre Turatti de Rose, a queda na visita de argentinos foi de 80%. "No verão, só se falava espanhol, e neste ano você conseguia contar quantos carros eram de argentinos", diz De Rose.
Por ser uma cidade litorânea, Torres sofre com a sazonalidade. A infra-estrutura que existe em razão do verão (no Réveillon, chega a receber 400 mil pessoas) fica vazia no inverno. A solução, segundo De Rose, é investir mais no mercado interno e também buscar a realização de congressos na cidade para movimentá-la. (CKT)


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