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FÊNIX
Culinária local mistura sabores de Portugal e de vizinhos asiáticos; transitar é complicado, não há ônibus entre cidades
Hospedagem cresce com ONU e ONGs
DO ENVIADO ESPECIAL A TIMOR LESTE
Graças à presença no país das
Nações Unidas, de organizações
não-governamentais e de técnicos
estrangeiros em várias áreas, a capital de Timor Leste, Dili, passou
a ter uma rede de hotéis e restaurantes maior mesmo que a do período indonésio.
Resta saber quantos vão continuar existindo no futuro próximo, algo que vai depender tanto
da continuação do apoio internacional como do eventual desenvolvimento do turismo no país.
Timor Leste fica literalmente do
outro lado do mundo para os brasileiros. A diferença horária costuma estar em 12 horas em relação ao horário de Brasília. Para
chegar lá, há dois itinerários possíveis. Um deles é via Austrália e o
outro, passando pela Indonésia.
Os vôos da empresa de aviação
Air North Regional (www.airnorth.com.au), que tem seis
aviões Brasilia, saem de Darwin,
no norte da Austrália. O preço da
passagem varia entre US$ 350 e
US$ 450, dependendo da época e
da antecedência da reserva. A empresa regional indonésia Merpati
Airlines (www.merpati.co.id)
opera vôos entre Denpassar, capital da ilha de Bali, e Dili.
O dólar norte-americano é a
moeda oficial de Timor Leste. Até
recentemente não havia muito
uso de moedas, por isso "um dólar" é o preço comum para muita
coisa. Qualquer corrida de táxi
em Dili custa US$ 1, exceto para
lugares mais distantes. O governo
timorense está produzindo suas
próprias moedas de centavos de
dólar, para circulação exclusivamente local.
Hospedagem
O navio-hotel Central Maritime,
de bandeira tailandesa, é um dos
mais luxuosos do país. Se deixar
de ter clientes, ele simplesmente
levantará a âncora e partirá.
O Dili 2001 é um hotel simples e
barato, com um bom ar-condicionado nos quartos. O Esplanada tem uma rara piscina e um
bom restaurante.
Restaurantes portugueses frequentados por estrangeiros são o
Sagres e o Vasco da Gama, por
exemplo. A culinária local, influenciada tanto por Portugal como pelos vizinhos asiáticos, inclui
muito porco, peixe, galinha, milho, mandioca e arroz.
O hotel Timor é o mais luxuoso,
hospedando dignitários estrangeiros em visita ao país. O hotel
Turismo, simples, tem fama por
ter sido o quartel-general das tropas estrangeiras sob comando da
Austrália que intervieram para
restaurar a ordem em 1999.
Alguns hotéis do país já aceitam
cartões de crédito.
Visto
O visto com duração de 30 dias é
emitido no próprio Aeroporto de
Comoro-Dili e custa US$ 25. O
passaporte é carimbado na saída.
Há uma taxa de partida de US$ 10.
A direção dos automóveis fica,
como na Inglaterra, do lado direito. Os pedestres precisam tomar
cuidado com os animais nas ruas,
pois na capital há porcos, bodes e
galinhas em profusão.
Não existem linhas de ônibus
ou vôos comerciais entre as cidades timorenses nem há ferrovias
no país. E as estradas estão em
mau estado de conservação.
Embora sem telefones públicos,
Dili tem vários cibercafés.
É fundamental o visitante tomar
vacina contra febre amarela, uma
exigência internacional que todo
viajante deve ter no Terceiro
Mundo, incluindo a Amazônia.
Também é necessário se vacinar
contra uma doença asiática, a encefalite japonesa, e é recomendável vacina contra hepatites A e B,
tifo, tétano e difteria. Antes de viajar, é preciso esperar uns dez dias
para a vacina desenvolver efeito.
Há risco de dengue e malária,
especialmente na estação chuvosa, que começa em novembro. É
fundamental o uso de repelente
contra mosquitos e redobrado
cuidado nos horários de maior
risco, o nascer e o pôr-do-sol.
(RICARDO BONALUME NETO)
Transporte aéreo - Airnorth:
reservations@airnorth.com.au; Merpati:
maxi(leo@merpati.co.id
Hotéis - Dilli 2001: dili2001hotel@yahoo.com; Timor: hoteltimor@foriente.minihub.org; Turismo: hotelturismo@hotmail.com; Central Maritime: cmhdili@yahoo.com
Embaixada do Brasil: 00/XX/670/332-1728; esctimor@office.net.au
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