da Redação

Cercado de ferrovias por todos os lados, o arquipélago japonês testa hoje, em caráter experimental, um trem que está preso aos trilhos por força magnética e que, em breve, estará em operação, cruzando o país a 500 km/h.
Enquanto isso não acontece, o trem-bala Shinkansen segue sendo a melhor opção para explorar o Japão -e isso a mais de 300 km/h.
São quatro linhas: Tokaido, Sanyo, Tohoku e Joetsu. Em todas essas o Shinkansen cruza suavemente o território japonês, que, no verão, revela paisagens alagadas, com plantações de arroz e montanhas como o monte Fuji, um símbolo do país.
A pontualidade é tal que, por alguns segundos, dá para perder o trem. Mas, num intervalo de poucos minutos, é possível embarcar no Shinkansen seguinte.
Ultramoderno, o trem-bala japonês pára na plataforma exatamente no lugar indicado. Observe no bilhete o número de seu assento e do vagão e aguarde no local indicado no chão.
Outra característica da viagem é a suavidade. Apesar de desenvolver 300 km/h, o Shinkansen vai diminuindo sua velocidade aos poucos até parar, transformando o cinto de segurança num equipamento desnecessário.
A bordo, a comida dos vagões-restaurantes é servida em kits e reserva boas surpresas gastronômicas. Já nas estações, referência obrigatória em todas as cidades, máquinas vendem salgadinhos e refrescos, com destaque para a lata de café Geórgia, uma bebida cremosa que se toma gelada.
Olhos abertos dão descontos
Pergunte no balcão de informações, existente em cada estação, sobre os diversos tíquetes oferecidos para os turistas que usam as ferrovias japonesas, ou Japan Railways (JR). O Japan Railway Pass, que é usado nas viagens de ida e volta em percursos distantes mais de 600 km, por exemplo, dá desconto de 20%. (SILVIO CIOFFI)



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