São Paulo, segunda-feira, 02 de agosto de 2004

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RIO SAGRADO

Religião das mais antigas do mundo, o hinduísmo defende que conduta define a trajetória de reencarnações

Panteão hindu abriga milhões de deuses

NA ÍNDIA

Religião com o maior número de adeptos na Ásia, o hinduísmo é praticado por 80% dos indianos. Trata-se de uma das mais antigas religiões do mundo: estima-se que tenha surgido em 1.000 a.C.
Sem um fundador, sem uma autoridade central e sem hierarquia, o hinduísmo cultua milhões de deuses. Todos eles, no entanto, são considerados como diferentes manifestações de Brahman, algo que não tem forma, é eterno e engloba a origem de tudo.
Existem três deuses que são os mais importantes. A tríade Brahma, Vishnu e Shiva representa a criação, a manutenção e a destruição do universo -criando a idéia de renovação cíclica da vida.
Cada um deles é um dente do tridente, imagem que aparece com freqüência no hinduísmo.
Brahma, símbolo da sabedoria, protagonizou a criação do universo e depois entrou em meditação. Vishnu, por sua vez, enfrentou demônios para preservar o que há de positivo no universo. Teve 22 encarnações, entre elas Rama, Krishna e Buda. Responsável pela renovação, Shiva é o mais poderoso dos deuses e denota força, potência, justiça e moral.
Os hindus acreditam que a vida seja cíclica, portanto um ser nasce, morre, nasce de novo e por aí vai. A trajetória desses nascimentos e mortes depende do carma, que quer dizer conduta. Ou seja, se um hindu age de maneira exemplar, reencarnará em uma casta superior, com melhores condições de vida. O "moshka", almejado por todos os hindus, é a libertação desse ciclo, o momento em que aquela "alma" encerrará sua rotina de encarnações e reencarnações. (CLAUDIA JORDÃO)


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