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Comece pelos prédios dourados
do ``Travel/The New York Times''
Para visitar a Baixa (centro de
Lisboa), comece pela praça do Comércio, emoldurada pelos prédios
dourados -e voltados para o
rio- do governo.
Passe pelo arco da rua Augusta e
chegue ao simpático conjunto
-reerguido após o terremoto-
formado por bancos estatais, edifícios de escritórios e lojas.
Hoje, essa área é eminentemente
ocupada por pedestres.
Vários blocos na direção norte, o
largo do Rossio está parcialmente
fechada devido a construções, mas
continua um popular ponto de encontro, com cafés, fontes, o belo
Teatro Nacional e uma caprichosa
estação de trens.
A adjacente praça dos Restauradores é um pesadelo constituído
por placas de desvios, mas leva até
a avenida da Liberdade, a
Champs-Elysées de Lisboa.
Cercada de escritórios, hotéis e
lojas, ela é ideal para passeios, com
suas calçadas pavimentadas com
mosaicos, árvores planas, cafés. É
dominada pela recentemente limpa estátua de Pombal e seu leão.
Oásis
Belém, um oásis de tranquilidade relativa no canto oeste da cidade, tem dois locais classificados
como tesouros da humanidade,
protegidos e merecedores de subsídios da Unesco: a primorosa
Torre de Belém (atualmente sofrendo reparos) e o magnífico Monastério dos Jerônimos, obra do
século 16.
No monastério, note os monumentos fúnebres de Vasco da Gama e do poeta Luís de Camões, o
velho claustro e o "novo" (1833)
dormitório dos monges, que hoje
abriga os maravilhosos mapas do
Museu Nacional de Arqueologia e
do Museu da Marinha.
O Centro Cultural de Belém oferece concertos gratuitos nos dias
úteis, das 19h às 21h.
E todas as pessoas saem para ver
e ser vistas nas Docas, a faixa de
novos bares, restaurantes e cafés
nas docas de Alcântara.
Galerias
As 16 principais galerias de Lisboa organizaram exposições de
pintura, escultura e gravura contemporâneas em quase todos os
dias de março.
Na maioria, essas galerias abrem
diariamente das 15h às 20h, exceto
aos domingos.
Uma exemplar coleção de pinturas flamengas e francesas e arte
asiática e do Oriente Médio está
exposta no Museu Calouste Gulbenkian.
Ele funciona de segunda a sábado, das 10h às 17h. Fica na avenida
de Berna, 45, tel. (351-1) 795-0236.
Os ingressos custam US$ 3.
Você deve desviar um pouco do
seu caminho e dar uma esticadinha até o Museu Nacional dos
Azulejos, no interior da igreja Madre de Deus (r. Madre de Deus, 4,
tel. 351-1/814-7747).
O tempo que você vai perder
procurando o local será recompensado pela excelente coleção de
cerâmica dos séculos 15 ao 18.
O museu abre diariamente (exceto às terças pela manhã e às segundas), das 10h às 18h. O ingresso
custa US$ 2,50.
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