São Paulo, segunda, 3 de agosto de 1998

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Trem, metrô e ônibus levam mais longe

da enviada especial

Táxi, em Londres, só se você fizer muita questão de sair à la realeza, em grande estilo. Caso contrário, poderá se esbaldar com o transporte público local e, com isso, economizar muitas libras.
Só a rede de metrô conta com 12 linhas. É tão extensa e tem tantas estações (são 270) que é preciso um mapa para não se perder entre uma baldeação e outra.
Quem compra um "travelcard", passe de uma semana válido para todo tipo de transporte público (custa em média US$ 38), ganha um mapinha.
De posse dele, deslocar-se pelos subterrâneos londrinos torna-se mais fácil do que comprar um guarda-chuva. E, nas estações mais movimentadas, como Charing Cross e Oxford Circus, você ainda se diverte graças a algum inglês desgarrado que passa o dia tocando guitarra e cantando em busca de alguns trocados.
Já se você resolver utilizar o trem (sim, é trem mesmo), uma outra música soará em seus ouvidos, a das facilidades com que o Estado pode prover o cidadão. Usado basicamente por trabalhadores, já que liga o centro a vários bairros e também a outras cidades, o meio de transporte leva a áreas menos turísticas do que as de localização mais central.
Para facilitar ainda mais a vida dos "sem-carro" na capital, há ainda os célebres ônibus vermelhos. Pode não ser tão rápido como o metrô, mas, por motivos óbvios, ganha no quesito "vista panorâmica". Outra vantagem: parte da frota roda à noite e de madrugada. (CA)



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