DA REPORTAGEM LOCAL

"Ontem compramos uma área em Laguna [SC], que deve ser o ponto mais ao sul da rota náutica", disse, há duas semanas, entusiasmado, o empresário Fernando Marcondes de Mattos, dono do Costão do Santinho. "Esperamos iniciar as obras no ano que vem", afirmou.
O ponto de início do projeto ainda não ficou claro, mas Mattos considera a cidade de São Francisco do Sul (SC), que tem a mesma vocação marítima de Parati (RJ), a melhor opção.
Em uníssono com o discurso ecológico de Amir Klink e do presidente da Embratur, Caio Luiz de Carvalho, o empresário foi taxativo sobre a metodologia que será utilizada para erguer as marinas: "O enrocamento [construção de píeres fixos" está descartado".
Mattos está especialmente entusiasmado com o impacto econômico do empreendimento. "Normalmente, uma marina recupera regiões de baixo aproveitamento", afirma ele, que aposta ainda na valorização dos terrenos de frente para o mar.
"Vai ser bom para a indústria naval, para a de eventos, para a imobiliária e para a de charters, área ainda inexplorada no país", afirma. "As colônias de pescadores vão receber apoio", promete. Segundo ele, até com os criadores de marisco do litoral catarinense vai haver um entendimento.

Marinha
Cada projeto deverá ter uma aprovação específica da Marinha. "Deveremos cuidar da aprovação dos dois primeiros (São Fancisco do Sul e Camboriú) no segundo semestre deste ano", disse.
O próprio Costão, resort de Mattos, em Santa Catarina, já possui uma marina, com 60 vagas secas (os barcos são recolhidos para a terra) e seis molhadas. (RGV)



Texto Anterior: Klink quer minimizar impacto
Próximo Texto: "É necessário plano de gestão"
Índice