São Paulo, segunda-feira, 04 de junho de 2001

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Turistas da fé no ano 2000 não sucumbiram ao "pecado da gastança"
Eterna, Roma não lucrou com o Jubileu

DA ENVIADA ESPECIAL A ROMA

Nem só de Jubileu vive Roma. A comemoração dos 2.000 anos do nascimento de Cristo levou, sim, muitos turistas à cidade, mas um tipo diferente de viajante: o peregrino, em geral mais preocupado com aspectos religiosos que com as compras ou o turismo em si.
O temor de que o local estivesse intransitável afastou muitas pessoas da cidade e, ao contrário do esperado, 2001 tem recebido mais turistas que o ano do Jubileu.
Os sinais estão por toda parte. A Fontana di Trevi, que foi limpa para a comemoração de 2000, fica repleta de turistas a qualquer hora do dia, com flashes pipocando de todas as partes e moedas dos mais variados países sendo arremessadas junto aos seus pedidos.
Do Tabularium, nos museus capitolinos, é possível avistar bem mais que o Fórum Romano; o trânsito de turistas se mistura às ruínas. Nos museus, guias falando em italiano, espanhol, inglês e alemão se dividem para explicar obras, contar histórias e responder às dúvidas dos visitantes.
Até nos sítios arqueológicos há uma "concorrência" entre viajantes. Guias entram e saem das câmaras subterrâneas seguidos por grupos de adultos e crianças.
Após as comemorações religiosas, o turismo parece ter voltado a todo o vapor à Cidade Eterna.
(PAULA LAGO)


Com a Reuters



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