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Turistas da fé no ano 2000 não sucumbiram ao "pecado da gastança"
Eterna, Roma não lucrou com o Jubileu
DA ENVIADA ESPECIAL A ROMA
Nem só de Jubileu vive Roma. A
comemoração dos 2.000 anos do
nascimento de Cristo levou, sim,
muitos turistas à cidade, mas um
tipo diferente de viajante: o peregrino, em geral mais preocupado
com aspectos religiosos que com
as compras ou o turismo em si.
O temor de que o local estivesse
intransitável afastou muitas pessoas da cidade e, ao contrário do
esperado, 2001 tem recebido mais
turistas que o ano do Jubileu.
Os sinais estão por toda parte. A
Fontana di Trevi, que foi limpa
para a comemoração de 2000, fica
repleta de turistas a qualquer hora
do dia, com flashes pipocando de
todas as partes e moedas dos mais
variados países sendo arremessadas junto aos seus pedidos.
Do Tabularium, nos museus capitolinos, é possível avistar bem
mais que o Fórum Romano; o
trânsito de turistas se mistura às
ruínas. Nos museus, guias falando
em italiano, espanhol, inglês e alemão se dividem para explicar
obras, contar histórias e responder às dúvidas dos visitantes.
Até nos sítios arqueológicos há
uma "concorrência" entre viajantes. Guias entram e saem das câmaras subterrâneas seguidos por
grupos de adultos e crianças.
Após as comemorações religiosas, o turismo parece ter voltado a
todo o vapor à Cidade Eterna.
(PAULA LAGO)
Com a Reuters
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