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Pilão é território de um pescador só
DO ENVIADO AO PARÁ
Longe da badalação de Atalaia,
a vila de Cuiarana oferta isolamento para quem vai a Salinas.
Embrenhando-se pelo rio que denomina o povoado, e que recebe
influência do mar, é possível fazer
passeios de lancha ou de catamarã
para praias quase desertas.
Um desses tours vai até a praia
do Pilão, local habitado sazonalmente por pescadores. O único
morador fixo é o seu Pirigaia, apelido de Ademir da Fonseca, um
pescador de 55 anos.
Durante o trajeto, avistam-se
guarás (pássaros de coloração
vermelha), ninhais de garças e a
vegetação típica do mangue amazônico nas margens dos rios
Cuiarana e Inajá. "Vale a pena conhecer", diz o publicitário Geraldo Gonçalves, 26, que mora em
São Paulo.
Os passeios são organizados pelo Amazônia Atlântico Resort
(www.amazoniaatlanticoresort.
com.br), localizado ao lado do
rio. A cozinha do resort serve especialidades como a paella à
Cuiarana, uma adaptação do prato espanhol com mariscos e peixes locais -como sernambi, mexilhão, caranguejo, camarão e
pratiqueira. O prato, que custa R$
85, serve até quatro pessoas.
Os pratos à base de camarão
(grande) são imperdíveis, como o
camarão à maison, com leite de
coco, avelã, queijo e arroz à primavera (R$ 27).
Uma das criações do hotel é o
carpaccio de bijupirá -peixe local que tem uma carne bem consistente. No salão do restaurante,
troncos de árvores são utilizados
como colunas.
O resort conta com 30 apartamentos, todos suítes, com capacidade para até cinco pessoas cada.
Há ainda duas suítes especiais,
com hidromassagem.
O Amazônia Atlântico Resort fica a 15 km da praia do Atalaia e a
18 km da do Maçarico, com acesso por estrada.
(AP)
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