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São Paulo, segunda-feira, 04 de agosto de 2003

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Pilão é território de um pescador só

DO ENVIADO AO PARÁ

Longe da badalação de Atalaia, a vila de Cuiarana oferta isolamento para quem vai a Salinas. Embrenhando-se pelo rio que denomina o povoado, e que recebe influência do mar, é possível fazer passeios de lancha ou de catamarã para praias quase desertas.
Um desses tours vai até a praia do Pilão, local habitado sazonalmente por pescadores. O único morador fixo é o seu Pirigaia, apelido de Ademir da Fonseca, um pescador de 55 anos.
Durante o trajeto, avistam-se guarás (pássaros de coloração vermelha), ninhais de garças e a vegetação típica do mangue amazônico nas margens dos rios Cuiarana e Inajá. "Vale a pena conhecer", diz o publicitário Geraldo Gonçalves, 26, que mora em São Paulo.
Os passeios são organizados pelo Amazônia Atlântico Resort (www.amazoniaatlanticoresort. com.br), localizado ao lado do rio. A cozinha do resort serve especialidades como a paella à Cuiarana, uma adaptação do prato espanhol com mariscos e peixes locais -como sernambi, mexilhão, caranguejo, camarão e pratiqueira. O prato, que custa R$ 85, serve até quatro pessoas.
Os pratos à base de camarão (grande) são imperdíveis, como o camarão à maison, com leite de coco, avelã, queijo e arroz à primavera (R$ 27).
Uma das criações do hotel é o carpaccio de bijupirá -peixe local que tem uma carne bem consistente. No salão do restaurante, troncos de árvores são utilizados como colunas.
O resort conta com 30 apartamentos, todos suítes, com capacidade para até cinco pessoas cada. Há ainda duas suítes especiais, com hidromassagem.
O Amazônia Atlântico Resort fica a 15 km da praia do Atalaia e a 18 km da do Maçarico, com acesso por estrada. (AP)


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