São Paulo, segunda-feira, 05 de fevereiro de 2001

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SERVIÇO A LAZER

Gosto por viagens leva à escolha de profissões que permitem continuar ou instigar outros a se aventurar

Vocação para viajar estimula carreiras

DA REPORTAGEM LOCAL

A vocação para viajar pode se transformar em um impulso importante para uma carreira. Daniella Machado, 28, fez um intercâmbio em um colégio norte-americano em 1989. Voltou decidida a entrar em uma área em que pudesse continuar viajando e se formou em hotelaria, para poder viajar o mundo trabalhando nesses estabelecimentos.
Quando se casou, Daniella teve que desistir dessa forma de trabalho e se empregou em uma empresa que organiza cursos no exterior para, diz ela, tornar realidade os sonhos de pessoas que também querem viajar.
"A gente viaja um pouco junto, acompanhando os grupos", comenta. Como agente de viagens, também consegue descontos na hora de viajar por lazer.
Thais Scrimini, 29, também trabalhou em hotéis e acampamentos e estudou no exterior. Ela tem um imenso carinho pela Austrália, país que acredita ser parecido com o Brasil.
Acabou juntando três coisas que aprecia quando escolheu trabalhar em uma fundação cultural australiana e depois em uma agência também especializada em cursos: os gostos pelo turismo, pela educação e pela Austrália. Hoje atua em um projeto da empresa para a Oceania. "Adoro viajar e achei que levaria jeito para estimular (outros a viajarem)."

Além da viagem
Uma profissão que vem à mente quando o assunto é trabalho aliado a viagens é o de comissário de bordo. Mas o gosto pela viagem é apenas um dos fatores que motivam os candidatos a essa profissão. "Parte dos alunos que nos procuram tem interesse no aspecto da viagem, mas desde o início a gente mostra que quem está viajando são os passageiros", diz Célia Maria Santini, diretora administrativa da escola EWM, de comissários de bordo.
Ou seja, é preciso gostar da atividade principal. Mas quem quer adquirir conhecimento por meio das viagens ou não se importa de dormir cada dia em um lugar diferente acaba se saindo bem.
A comissária de bordo Lisangela Estrella, 24 anos e três de profissão, sentiu-se atraída pelo glamour da atividade. Mas gosta de aproveitar bem os momentos de descanso entre os vôos para conhecer costumes diferentes. "Se vou para Vitória, gosto de comer moqueca capixaba. Se vou para o Sul, como churrasco e, se vou para Fortaleza, camarão."
Ela diz que só vai parar quando decidir ter uma família e precisar de um horário mais fixo. Por enquanto, está feliz. "Cada vôo é um vôo, pois tudo muda, o avião, os passageiros, a tripulação." (CKT)





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