|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
SERVIÇO A LAZER
Gosto por viagens leva à escolha de profissões que permitem continuar ou instigar outros a se aventurar
Vocação para viajar estimula carreiras
DA REPORTAGEM LOCAL
A vocação para viajar pode se
transformar em um impulso importante para uma carreira. Daniella Machado, 28, fez um intercâmbio em um colégio norte-americano em 1989. Voltou decidida a entrar em uma área em que
pudesse continuar viajando e se
formou em hotelaria, para poder
viajar o mundo trabalhando nesses estabelecimentos.
Quando se casou, Daniella teve
que desistir dessa forma de trabalho e se empregou em uma empresa que organiza cursos no exterior para, diz ela, tornar realidade os sonhos de pessoas que também querem viajar.
"A gente viaja um pouco junto,
acompanhando os grupos", comenta. Como agente de viagens,
também consegue descontos na
hora de viajar por lazer.
Thais Scrimini, 29, também trabalhou em hotéis e acampamentos e estudou no exterior. Ela tem
um imenso carinho pela Austrália, país que acredita ser parecido
com o Brasil.
Acabou juntando três coisas
que aprecia quando escolheu trabalhar em uma fundação cultural
australiana e depois em uma
agência também especializada em
cursos: os gostos pelo turismo,
pela educação e pela Austrália.
Hoje atua em um projeto da empresa para a Oceania. "Adoro viajar e achei que levaria jeito para
estimular (outros a viajarem)."
Além da viagem
Uma profissão que vem à mente
quando o assunto é trabalho aliado a viagens é o de comissário de
bordo. Mas o gosto pela viagem é
apenas um dos fatores que motivam os candidatos a essa profissão. "Parte dos alunos que nos
procuram tem interesse no aspecto da viagem, mas desde o início a
gente mostra que quem está viajando são os passageiros", diz Célia Maria Santini, diretora administrativa da escola EWM, de comissários de bordo.
Ou seja, é preciso gostar da atividade principal. Mas quem quer
adquirir conhecimento por meio
das viagens ou não se importa de
dormir cada dia em um lugar diferente acaba se saindo bem.
A comissária de bordo Lisangela Estrella, 24 anos e três de profissão, sentiu-se atraída pelo glamour da atividade. Mas gosta de
aproveitar bem os momentos de
descanso entre os vôos para conhecer costumes diferentes. "Se
vou para Vitória, gosto de comer
moqueca capixaba. Se vou para o
Sul, como churrasco e, se vou para Fortaleza, camarão."
Ela diz que só vai parar quando
decidir ter uma família e precisar
de um horário mais fixo. Por enquanto, está feliz. "Cada vôo é um
vôo, pois tudo muda, o avião, os
passageiros, a tripulação."
(CKT)
Texto Anterior: Monitores "voam" de Club Med Próximo Texto: Fuga da rotina vira "jornada" de 10 anos Índice
|