do enviado especial

A civilização de Tiahuanaco floresceu entre 400 e 900 d.C. e teve seu auge por volta de 1200 d.C., três séculos antes do início da colonização espanhola. Depois, os tiahuanacotas desapareceram sem rastros, deixando apenas as ruínas para os colonizadores, que as escavaram e saquearam.
Construída com gigantescos blocos de arenito e andesita, essa cidade pré-colombiana se destaca pela singularidade de sua construção, marcada pelos ajustes perfeitos de pedras em formatos irregulares que resistiram a terremotos e à ação depredatória dos turistas.
Encravadas nos muros do pequeno templo, abaixo do nível do chão, vêem-se cabeças humanas esculpidas em pedra.
Atrás, no templo de Kalasasaya, encontra-se a famosa Porta do Sol, ornada em sua parte superior com arabescos e, ao centro, por uma imagem exaltando o deus Sol.

Descoberta
Arqueólogos dos EUA, do México e da própria Bolívia, que escavam atualmente o local, descobriram que parte do sítio, situado em um platô, é o cume de uma pirâmide com mais de 800 m de altura.
(GLG)

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