São Paulo, Segunda-feira, 07 de Junho de 1999
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País é campeão em qualidade de vida

CARLA ARANHA
da Reportagem Local

No Canadá, nem só os números referentes a questões territoriais costumam ser grandiosos. Não bastasse possuir o segundo maior território em todo o mundo, com 9.970.610 km2, perdendo somente para a Federação Russa, esse país de apenas 30 milhões de habitantes é banhado por três oceanos: o Ártico, o Pacífico e o Atlântico.
Na geografia do bem-estar social o Canadá também se sobressai -ocupa o primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que mede a qualidade de vida nas nações. Lá, a renda per capita anual é de US$ 19.380 -a brasileira é de US$ 4.743. E a expectativa de vida do canadense é de cerca de 81,8 anos, para mulheres, e de 76 anos, para homens.
No quesito mineração, o país -cujo PIB gira em torno de US$ 5,7 bi- é líder na produção de zinco e urânio. Também é grande produzindo alimentos, papel e máquinas, colhendo grãos (trigo, cevada e milho), pescando e criando gado.

Dualidade e separatismo
O inverno boreal canadense registra temperaturas de menos 40C. São os termômetros da política que esquentam esse país da América do Norte, formalmente filiado à Comunidade Britânica.
A bandeira do separatismo é agitada pela minoria francófila, na Província de Québec. Do outro lado da cena, a parte inglesa resiste às rupturas.
No epicentro das discussões, dois políticos liberais se destacaram: Pierre-Elliot Trudeau, que se tornou primeiro-ministro em 1968, e Jean Chrétien, que ocupa o mesmo cargo desde 1995. Foi nesse ano que um plebiscito decidiu contra a soberania de Québec, com o "não" vencendo por menos de um ponto percentual.
Em 1998, a Suprema Corte decidiu que Québec não pode separar-se do restante do país.



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