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País é campeão em qualidade de vida
CARLA ARANHA
da Reportagem Local
No Canadá, nem só os números
referentes a questões territoriais
costumam ser grandiosos. Não
bastasse possuir o segundo maior
território em todo o mundo, com
9.970.610 km2, perdendo somente
para a Federação Russa, esse país
de apenas 30 milhões de habitantes
é banhado por três oceanos: o Ártico, o Pacífico e o Atlântico.
Na geografia do bem-estar social
o Canadá também se sobressai
-ocupa o primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH), que mede a qualidade de vida nas nações. Lá, a renda per capita anual é de US$ 19.380 -a brasileira é de US$ 4.743. E a expectativa
de vida do canadense é de cerca de
81,8 anos, para mulheres, e de 76
anos, para homens.
No quesito mineração, o país
-cujo PIB gira em torno de US$
5,7 bi- é líder na produção de zinco e urânio. Também é grande produzindo alimentos, papel e máquinas, colhendo grãos (trigo, cevada
e milho), pescando e criando gado.
Dualidade e separatismo
O inverno boreal canadense registra temperaturas de menos
40C. São os termômetros da política que esquentam esse país da
América do Norte, formalmente filiado à Comunidade Britânica.
A bandeira do separatismo é agitada pela minoria francófila, na
Província de Québec. Do outro lado da cena, a parte inglesa resiste
às rupturas.
No epicentro das discussões,
dois políticos liberais se destacaram: Pierre-Elliot Trudeau, que se
tornou primeiro-ministro em
1968, e Jean Chrétien, que ocupa o
mesmo cargo desde 1995. Foi nesse
ano que um plebiscito decidiu
contra a soberania de Québec, com
o "não" vencendo por menos de
um ponto percentual.
Em 1998, a Suprema Corte decidiu que Québec não pode separar-se do restante do país.
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