São Paulo, segunda, 7 de julho de 1997.



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Geografia e ideais isolam Estado de Chiapas

free-lance para a Folha

O Estado de Chiapas sempre esteve isolado do resto do México por causa de sua localização no coração da América Central.
Vizinha da Guatemala, a região ficou conhecida a partir de 1º de janeiro de 1994, quando, sob as ordens do subcomandante Marcos, a cidade de São Cristóbal de las Casas e outros municípios foram tomados pelo EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional).
Com um capuz de alpinista ("passa-montanha"), onde somente os olhos apareciam, Marcos se transformou em personalidade de culto não só no México como no mundo inteiro, num "revival" do carisma de Che Guevara.
Hoje, a região é controlada pelo Exército mexicano, e os zapatistas estão confinados à região denominada Las Canadas, na selva Lacandona, onde ainda habita o último grupo da civilização maia (100 famílias com 700 integrantes).
As belezas naturais, comunidades indígenas e os sítios arqueológicos são um deleite para o visitante. Percorrer a rota maia, de Palenque às ruínas de Bonanpak e Yaxchilán, é uma viagem no tempo.
San Cristóbal de las Casas, ponto de partida para qualquer excursão em Chiapas, é um capítulo à parte. Foi a velha capital colonial da região e, ao seu redor, coexistem comunidades indígenas que mantêm as tradições dos antepassados.
Visitar o imponente cânion Sumidero e as coloridas lagunas de Montebello são outras faces do turismo ecológico nesse Estado. (AV)



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