do enviado especial

Pessoas que fazem dietas combinadas com atividades físicas e ficam atentas demais à balança podem ter decepções desnecessárias.
A balança poderá indicar pouca diminuição da massa corporal, mas a pessoa poderá ter compensado a diminuição da gordura com aumento de musculatura.
"O desconhecimento disso pode levar as pessoas à frustração e ao desestímulo em continuar num caminho correto para melhorar sua condição física", afirma o médico Luís Carlos Silveira, diretor do Kur Gramado.
Nesse hotel-clínica, a dieta dos hóspedes e as recomendações de ganho ou de perda de peso são baseadas em avaliações da composição corporal como gordura, massa magra (ossos, músculos e vísceras) e água.
Essa avaliação é feita com base no exame de bio-impedância.
Nesse teste, uma corrente elétrica de intensidade muito baixa é transmitida ao corpo do paciente por fios conectados a ele e a um aparelho analisador.
Com base na altura, sexo e massa corporal do paciente, os sinais elétricos que retornam ao aparelho são convertidos em percentuais da composição corporal.
Esse tipo de teste permite também calcular com precisão o metabolismo basal, que consiste na quantidade de energia, geralmente medida em calorias, que um indivíduo necessita apenas para manter em repouso suas atividades vitais, como respiração, circulação sanguínea e outras.
O metabolismo basal de um adulto varia, em média, de 2.000 a 2.500 calorias diárias, sendo geralmente menor para as mulheres e maior para os homens.



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