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RISCO
Planos dão sossego ao turista
Deixar de contratar seguro pode sair caro
DA REPORTAGEM LOCAL
A premissa de que o barato sai
caro vale para quem quer economizar cerca de R$ 150 e arrisca fazer uma viagem internacional
sem seguro. Despesas médicas
como um dedo quebrado em outro país podem custar muito.
Em 1991, o analista financeiro
Luis Fernando Pavan, na época
com 23 anos, fez sua primeira viagem internacional. Pavan contratou um seguro, sem dar muito
crédito a ele. "Pensei: "Deve ser a
maior furada, mas vou fazer"."
Pavan sofreu um acidente de
carro na Alemanha e ficou quatro
meses no hospital. As despesas ultrapassaram os US$ 50 mil cobertos pelo seguro, que acabou pagando a diferença. "Até minha
mãe me visitou. Sem o seguro, eu
estaria ferrado." Segundo Mário
Aguiar, diretor da agência Beeline, o brasileiro não tem cultura de
comprar seguro para viajar, pois
acha que nada vai acontecer.
Foi após o acidente de um garoto brasileiro no Parque Nacional
de Everglades (Miami), quase engolido por um jacaré, em 96, que a
procura por seguros cresceu.
Em geral, o seguro cobre despesas com assistências médica, farmacêutica, odontológica e jurídica e traslados médicos; reembolsa
gastos por conta de atraso ou cancelamento de vôo, volta antecipada, bagagem extraviada.
O valor da cobertura varia de
acordo com as cláusulas, o tempo
da viagem e a forma de pagamento, se em dólar ou real.
Um seguro de 15 dias com cobertura de US$ 100 mil pela Isis,
por exemplo, sai por US$ 88.
Quem quiser praticar um esporte
de inverno por cinco dias nesse
período acrescenta mais US$ 17.
Com o total de US$ 105, alguns
ainda descartam o seguro.
"Quando viajo com amigos que
não querem pagar o seguro, dou
de presente, porque não quero ter
aborrecimento", conta o precavido diretor administrativo Marcio
Negrão, 34, que há nove anos faz
seguro, mesmo sem nunca tê-lo
usado.
(MM)
Zurich: 0/xx/11/5504-8500; Tourist
Card: 0/xx/11/3257-8577; Assist-Card:
0800-176133; Isis: 0/xx/11/3035-1555.
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