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Brasileiros dominam as pistas
DO ENVIADO ESPECIAL
Antes de viajar para Valle Nevado, prepare-se para ouvir pessoas
falando português quase o tempo
todo -mais de um terço dos turistas que frequentam o local é
composto de brasileiros.
Apesar de a estação ser mais
próxima de Buenos Aires do que
de São Paulo, 33% dos frequentadores são do Brasil.
Tradicionalmente, os argentinos ficam em segundo, com 26%
-mas ainda não estão fechados
os números que revelam o quanto
a crise no país vizinho afetou o turismo na região.
Empatados em seguida estão os
norte-americanos e os próprios
chilenos, com 18%. "A maior parte dos brasileiros em Valle Nevado são famílias", conta Jimmy Ackerson, gerente-geral do complexo hoteleiro.
A preferência do público se divide da seguinte forma: 71% praticam esqui e 29%, snowboard.
Entre os brasileiros que frequentam o local, há preponderância de paulistas, cariocas e
gaúchos, o que não impediu a Folha de encontrar várias pessoas
que trocaram o calor do Nordeste
brasileiro pelo frio de 7C negativos registrados pelos termômetros da estação recentemente.
Gastos
Depois de uma hora e meia por
uma estrada sinuosa que liga a capital do Chile, Santiago, a Valle
Nevado, não espere encontrar nada barato a mais de 3.000 metros
de altitude. Afinal, descer para
buscar algo é pior para a maioria.
Um refrigerante no hotel custa
1.500 pesos -o equivalente a cerca de R$ 7,50.
A administração do complexo
de esqui calcula que um turista
gaste em média US$ 175 (ou cerca
de R$ 500) por dia, de diárias a
compras, passando pelo consumo nos bares e restaurantes.
Os preços das diárias nos hotéis
são dos mais variados, mas tornam-se mais salgados a partir da
alta temporada -que acaba de
começar e vai até meados de outubro-, quando a ocupação dos
hotéis alcança 69%.
(LPz)
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