São Paulo, segunda, 9 de março de 1998

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O que ler

Todos os livros do escritor Dalton Trevisan, autor de "O Vampiro e a Polaquinha", que foi transformado em peça de teatro e está em cartaz num dos auditórios do teatro Guaíra. Seus contos em "Novelas Nada Exemplares" são um bom começo.
Os livros do poeta Paulo Leminski, entre eles "Distraídos Venceremos", "La Vie en Close" e "Catatau". Leminski foi um dos principais representantes da nova geração de poetas brasileiros, surgida no início dos anos 80. Ele morreu em 1989.
Ainda na ficção, os romances do escritor Cristovão Tezza, catarinense que adotou a cidade, são uma bela oportunidade para entender melhor o jeito europeu, meio "frio" de ser do curitibano.
"Curitiba, Capital Ecológica", de Carlos Ravazzani, é um belíssimo trabalho fotográfico sobre a cidade. Para o visitante de primeira viagem, o "Guia Fácil de Curitiba 97" pode ser útil. O guia está à venda em livrarias e bancas de jornais.
O cineasta Sylvio Back está produzindo "Véu de Curitiba", um longa-metragem sobre a cidade e sua gente, tendo como referências as lembranças de sua juventude. Back também é catarinense, e viveu 30 anos em Curitiba antes de se tornar conhecido nacionalmente.
Informações - Como outros lugares do Brasil, Curitiba não dispõe de infra-estrutura adequada para atender aos turistas domésticos e estrangeiros que pisam pela primeira vez na cidade.
Não há postos de informações no aeroporto nem na rodoferroviária, por onde chegam milhares de visitantes todos os anos. Nos fins-de-semana, permanece aberto apenas um dos três postos de informações -o da galeria Schaffer, na rua das Flores.
Os atendentes dos postos não falam línguas estrangeiras, mas há material impresso em espanhol e inglês. Também não é possível fazer reservas em hotéis nos postos, como acontece em outros países -não necessariamente de primeiro mundo.
A Secretaria de Indústria, Esporte e Turismo de Curitiba mantém uma linha aberta para os turistas. Pelo telefone local 200-1511, podem-se obter as primeiras informações sobre a cidade.
Onde há casas de câmbio, hotéis por faixas de preço, eventos que estão sendo realizados, linhas de ônibus e exposições são algumas das dicas que podem ser conseguidas pelo número de telefone. O resto é por conta do turista.


Colaborou Roger Modkovski, da Agência Folha


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