São Paulo, segunda, 9 de março de 1998

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Diárias vão de R$ 10 a R$ 1.230

da Agência Folha, em Curitiba

Segundo a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Curitiba tem a quarta maior rede hoteleira do Brasil em oferta de leitos. Dos cerca de 1 milhão de turistas que visitaram a cidade em 96, 400 mil ficaram hospedados em hotéis.
Os preços cobrados variam de acordo com a localização e os serviços oferecidos.
A diária mais cara em Curitiba é hoje a de uma suíte presidencial dúplex com 450 metros quadrados: R$ 1.230 para um casal.
A mais barata não chega a R$ 10 por pessoa. Um casal fica bem instalado por uma diária de R$ 80, com café da manhã.
Dividem o topo do ranking dos melhores hotéis da cidade o Bourbon & Tower e o Grand Hotel Rayon. Em seguida vêm pelo menos três dezenas de bons hotéis com preços de diárias mais acessíveis.
Além dos hotéis centrais, existem algumas opções fora da cidade, como o Paraná Golf (a 28 km do centro pela BR-376, na direção de Joinville, SC) e, mais adiante, o La Dolce Vita (a 42 km do centro). Para quem quer gastar muito pouco, a alternativa é procurar o Albergue da Juventude.
O que ler
Para conhecer Curitiba via literatura, leia todos os livros do escritor Dalton Trevisan, autor de "O Vampiro e a Polaquinha", que virou peça e está em cartaz num dos auditórios do teatro Guaíra. Seus contos em "Novelas Nada Exemplares" são bom começo.
Assim como os livros do poeta Paulo Leminski, entre eles "Distraídos Venceremos", "La Vie en Close" e "Catatau". Leminski foi um dos principais representantes da nova geração de poetas brasileiros, surgida no início dos anos 80. Ele morreu em 1989.
Ainda na ficção, os romances do escritor Cristovão Tezza, catarinense que adotou a cidade, são uma bela oportunidade para entender melhor o jeito europeu e meio "frio" de ser do curitibano.
"Curitiba, Capital Ecológica", de Carlos Ravazzani, é um belíssimo trabalho fotográfico sobre a cidade. Para o visitante de primeira viagem, o "Guia Fácil de Curitiba 97" pode ser útil. Ele está à venda em livrarias e bancas de jornais.
O cineasta Sylvio Back está produzindo "Véu de Curitiba", um longa-metragem sobre a cidade e sua gente, tendo como referências as lembranças de sua juventude. Back também é catarinense e viveu 30 anos em Curitiba antes de se tornar conhecido.
Informações
Como outros lugares do Brasil, Curitiba não tem infra-estrutura adequada para atender aos turistas domésticos e estrangeiros que pisam pela primeira vez na cidade.
Não há postos de informações no aeroporto nem na rodoferroviária, por onde chegam milhares de visitantes todos os anos. Nos fins-de-semana, permanece aberto apenas um dos três postos de informações -o da galeria Schaffer, na rua das Flores.
Os atendentes dos postos não falam línguas estrangeiras, mas há material impresso em espanhol e inglês. Também não é possível fazer reservas em hotéis nos postos, como acontece em outros países.
A Secretaria da Indústria, Esporte e Turismo de Curitiba mantém uma linha aberta para os turistas. Pelo telefone (041) 200-1511, é possível obter as primeiras informações sobre a cidade.
Onde há casas de câmbio, hotéis por faixas de preço, eventos que estão sendo realizados, linhas de ônibus e exposições são algumas das dicas que podem ser conseguidas pelo número de telefone. O resto é por conta do turista. (FM)



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