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Diárias vão de R$ 10 a R$ 1.230
da Agência Folha, em Curitiba
Segundo a Embratur (Instituto
Brasileiro de Turismo), Curitiba
tem a quarta maior rede hoteleira
do Brasil em oferta de leitos. Dos
cerca de 1 milhão de turistas que
visitaram a cidade em 96, 400 mil
ficaram hospedados em hotéis.
Os preços cobrados variam de
acordo com a localização e os serviços oferecidos.
A diária mais cara em Curitiba é
hoje a de uma suíte presidencial
dúplex com 450 metros quadrados: R$ 1.230 para um casal.
A mais barata não chega a R$ 10
por pessoa. Um casal fica bem instalado por uma diária de R$ 80,
com café da manhã.
Dividem o topo do ranking dos
melhores hotéis da cidade o Bourbon & Tower e o Grand Hotel Rayon. Em seguida vêm pelo menos
três dezenas de bons hotéis com
preços de diárias mais acessíveis.
Além dos hotéis centrais, existem algumas opções fora da cidade, como o Paraná Golf (a 28 km
do centro pela BR-376, na direção
de Joinville, SC) e, mais adiante, o
La Dolce Vita (a 42 km do centro).
Para quem quer gastar muito pouco, a alternativa é procurar o Albergue da Juventude.
O que ler
Para conhecer Curitiba via literatura, leia todos os livros do escritor Dalton Trevisan, autor de
"O Vampiro e a Polaquinha", que
virou peça e está em cartaz num
dos auditórios do teatro Guaíra.
Seus contos em "Novelas Nada
Exemplares" são bom começo.
Assim como os livros do poeta
Paulo Leminski, entre eles "Distraídos Venceremos", "La Vie en
Close" e "Catatau". Leminski foi
um dos principais representantes
da nova geração de poetas brasileiros, surgida no início dos anos
80. Ele morreu em 1989.
Ainda na ficção, os romances do
escritor Cristovão Tezza, catarinense que adotou a cidade, são
uma bela oportunidade para entender melhor o jeito europeu e
meio "frio" de ser do curitibano.
"Curitiba, Capital Ecológica",
de Carlos Ravazzani, é um belíssimo trabalho fotográfico sobre a cidade. Para o visitante de primeira
viagem, o "Guia Fácil de Curitiba
97" pode ser útil. Ele está à venda
em livrarias e bancas de jornais.
O cineasta Sylvio Back está produzindo "Véu de Curitiba", um
longa-metragem sobre a cidade e
sua gente, tendo como referências
as lembranças de sua juventude.
Back também é catarinense e viveu 30 anos em Curitiba antes de
se tornar conhecido.
Informações
Como outros lugares do Brasil,
Curitiba não tem infra-estrutura
adequada para atender aos turistas domésticos e estrangeiros que
pisam pela primeira vez na cidade.
Não há postos de informações
no aeroporto nem na rodoferroviária, por onde chegam milhares
de visitantes todos os anos. Nos
fins-de-semana, permanece aberto apenas um dos três postos de
informações -o da galeria Schaffer, na rua das Flores.
Os atendentes dos postos não falam línguas estrangeiras, mas há
material impresso em espanhol e
inglês. Também não é possível fazer reservas em hotéis nos postos,
como acontece em outros países.
A Secretaria da Indústria, Esporte e Turismo de Curitiba mantém
uma linha aberta para os turistas.
Pelo telefone (041) 200-1511, é possível obter as primeiras informações sobre a cidade.
Onde há casas de câmbio, hotéis
por faixas de preço, eventos que
estão sendo realizados, linhas de
ônibus e exposições são algumas
das dicas que podem ser conseguidas pelo número de telefone. O
resto é por conta do turista.
(FM)
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