São Paulo, segunda-feira, 12 de março de 2001

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Causos de pescador divertem turistas

NO LITORAL CEARENSE

História de pescador é o que não falta num vilarejo que vive da pesca. Os Crispim contam os causos de uma forma bem maliciosa e, mesmo quando os fatos são absurdos, asseguram estar falando a verdade e não mais que a verdade. De qualquer forma, esse tipo de prosa é uma das atrações mais divertidas de Ponta Grossa.
Jonas, por exemplo, conta que já pegou uma lagosta que tinha 150 kg só na cauda. "O casco era tão grande que serviu de morada para um rapaz da região."
O causo contado por Jeová aconteceu com um parente há cerca de 25 anos. "Ele pegou um tubarão meio abestalhado pelo rabo e encontrou dentro do estômago dele um peba (tatu)."
E, por falar em tubarão, Messias, garçom da barraca Pantanal, assegura que o maior exemplar da espécie já encontrado na região de Ponta Grossa pesava aproximadamente 6.000 kg.
Messias também conta a história do "chupa", uma espécie de óvni que teria o poder de sugar para cima as pessoas que caminham ao léu.
Ele afirma conhecer um "cabra" que teria se safado do "chupa" ao se esconder rapidamente sob uma pedra, mas que logo após o ocorrido ficou muito doente e até hoje sofre de trombose.
O garçom ainda garante ter testemunhado no mar a briga de um catapu (tipo de molusco) e um moriongo (cobra-d'água), que teria sido vencida pelo primeiro.


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