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Veja passeios rápidos a partir de Boa Vista
ANA SOUSA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A menos de 300 km da Venezuela e da Guiana, Boa Vista é o
ponto de partida ideal para os
visitantes que quiserem explorar os países que fazem fronteira com o estado de Roraima.
Uma das atrações mais visitadas por quem não quer se
prender aos limites brasileiros
é o Parque Nacional Canaima,
localizado ao sul do rio Orinoco, na Venezuela.
Nele, fica o Salto Angel, uma
queda d'água com mais de 900
metros de altura. "Salto Angel é
considerada a maior cachoeira
do mundo, o que por si só já é
um atrativo. Como o aéreo para
Roraima não é barato, quem já
estiver por lá tem uma boa
oportunidade para conhecê-lo", diz Paula Bilenky, gerente
da Venturas & Aventuras
(www.venturas.com.br), que
tem pacotes com extensão para
o salto a partir de R$ 2.380.
Além da gigantesca queda, o
parque possui uma fauna riquíssima. Pumas, veados, camaleões, iguanas e cobras estão
entre os animais que povoam o
parque venezuelano.
Quem gosta de aventura pode aproveitar para conhecer a
região de bicicleta. A Makunaima Expedições (www.makunaima.com) oferece passeios
com duração de um dia, com
alimentação e guia, a partir de
R$ 850. "Dá para conhecer os
tepuis e várias cachoeiras", diz
Hélio Vanona, um dos donos
da agência de Roraima.
Boas compras
Mas nem só de belezas naturais vive a região. A cerca de
200 km de Boa Vista, a cidade
de Santa Elena de Uairén oferece desde pequenos suvenires
até produtos eletrônicos.
Há dez anos, a cidade foi declarada zona livre de comércio
e, desde então, atrai turistas interessados em boas compras.
Na Guiana, a cidade de Lethem é uma das mais procuradas pelos brasileiros.
Ex-colônia britânica, ela tem
o comércio como principal
atrativo. E embora esteja muito
próxima à fronteira brasileira,
recomenda-se que o turista leve o passaporte para evitar problemas caso seja parado pelo
serviço de imigração local.
Quem quiser ir além da fronteira, pode se aventurar no
Centro Internacional Iwokrama para Florestas Tropicais
(www.iwokrama.org), uma
reserva na região central do
país que reúne preservação e
turismo sustentável.
No Brasil
Nem sempre os visitantes
têm tempo para conhecer lugares mais afastados da capital.
"O turismo ainda é de negócios.
São pessoas que têm uma ou
duas tardes livres", diz Vanona.
Uma boa opção para elas é
aproveitar a volta para casa para conhecer um pouco da região. Podem, por exemplo, usar
uma escala para conhecer alguns pontos turísticos de Manaus, como o teatro Amazonas.
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