|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Labuta na Disney rende diversão
DA REPORTAGEM LOCAL
Passar até 17 horas trabalhando
como porteiro longe de casa pode
não parecer um programa legal.
Mas, se a porta for a de um parque
da Disney, e o porteiro um estudante de turismo querendo experiência, a coisa muda de figura.
Rodrigo Sereno, 22, queria ter
sido lixeiro. "Como lixeiro você se
movimenta mais, conversa mais
com as pessoas."
Mas ele optou por trabalhar no
departamento de operações, mais
conceituado no ramo de turismo,
e virou porteiro. Depois do estágio, Rodrigo arrumou as malas.
Ele e dois amigos alugaram um
carro e conheceram a costa da
Flórida e o golfo do México. Mesmo depois desse tour, voltou para
casa com US$ 400.
De volta ao Brasil, fez um churrasco para reunir as pessoas que
haviam feito o mesmo estágio. O
churrasco reuniu 200 pessoas, e a
experiência rendeu um emprego.
Ele hoje trabalha no departamento de estágios para o exterior da
STB, com o programa da Disney.
Mesmo encarando dias que começavam às 4h e iam até à 1h, ele
quer voltar para trabalhar no parque em Orlando. "É um mundo
mágico. Apesar das dificuldades,
quando acaba, faz falta."
Já para Roberta Guimarães, 20,
a experiência como vendedora
em uma loja no Magic Kingdom
ajudou menos para sua carreira
de desenhista industrial. "Mesmo
não tendo nada a ver com o que
faço, aprendi a ter postura no trabalho e no atendimento a clientes."
(HHL)
Texto Anterior: Trabalho no exterior requer estratégia Próximo Texto: Canto na Itália não laça brasileiro Índice
|