São Paulo, segunda-feira, 17 de julho de 2000


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Quem não gosta de esqui vai de snowmobile

DO ENVIADO ESPECIAL AO CHILE

O esqui na neve é o carro-chefe de Termas de Chillán, mas quem não se adaptar ao esporte poderá recorrer a outras atividades.
Aos hóspedes do complexo turístico são oferecidos tratamentos alternativos no spa termal instalado no Gran Hotel. Basta marcar hora com antecedência de um dia no serviço desejado.
Do lado de fora do hotel, o turista pode deslizar em snowboards (espécie de skate) ou em motos (semelhantes a jet-skis) apropriadas para a neve (snowmobile). O complexo tem 8 km de pistas para o passeio nas motos de neve.
A condução é fácil. Basta acelerar com o polegar direito. O freio fica no manete esquerdo do guidom. Quase nunca é usado. Por causa do atrito com a neve, a moto começa a parar assim que o condutor deixa de acelerá-la.
A maior dificuldade para quem não tem experiência em conduzir as motos de neve é fazer as curvas.
Como o guidom é pesado, o condutor fica com a impressão de que não vai conseguir seguir a pista sinuosa sem sair pelo acostamento. Ao final do trajeto, a musculatura dos braços costuma ficar dolorida. Nada que um mergulho na piscina térmica não resolva.
Há ainda passeios em trenós puxados por cães da raça alaskan malamute, que são criados no complexo turístico.
As caminhadas nos campos nevados, principalmente para os desabituados brasileiros, são bastante atrativas.
Em grupos, o turista circula pelo complexo em trilhas e nas margens das pistas e estradas. A caminhada termina, geralmente, em guerra de bolas de neve e muitas gargalhadas.

Verão
No verão, surge uma opção inexistente na temporada de inverno: as cavalgadas.
A mais interessante delas dura três dias. Vai de Termas de Chillán até o território argentino.
O turista cruza a fronteira entre Chile e Argentina em plena cordilheira dos Andes, montado em cavalo e desfrutando de paisagens de postais (picos nevados, rios, lagos em tons esverdeados e azulados, florestas e bosques).
(SERGIO TORRES)


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