São Paulo, quinta-feira, 18 de junho de 2009

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Em passeio pelo centro, palavra de ordem é "embrenhar-se"

DA ENVIADA ESPECIAL A MANAUS

Se a cautela é a regra para as incursões pela selva, a palavra de ordem para quem passeia pelo centro de Manaus é embrenhar-se, especialmente em multidões.
Num sábado a tarde, descer a avenida Eduardo Ribeiro desde o teatro Amazonas até a praça da Matriz significa adentrar uma corrente de pessoas atraídas pelo comércio. E ali vende-se de tudo, de frutas frescas a roupas de festa, num burburinho digno da 25 de Março.
No entorno da igreja Matriz, camelôs oferecem maquiagem, tênis, roupas variadas e uma infinidade de eletrônicos.
Os grupinhos de turistas definitivamente se destacam na multidão, mas não chegam a ser assediados. Um camelô segurando uma camiseta do grupo de rap paulistano Racionais MC grita "Aê, Manaus" ao ver um deles passar. E só.
Dali, siga até o conjunto arquitetônico da Alfândega, de 1906, fabricado na Inglaterra. Na praça em frente, finalmente aparecem barracas de artesanato amazonense. As redes saem a partir de R$ 30. Já o preço dos suvenires depende do poder de barganha do turista.
A conclusão natural de um passeio pelo centro de Manaus seria uma boa espiada no mercado municipal Adolpho Lisboa, outra construção histórica da época do ciclo da borracha.
Mas o prédio foi desocupado para reformas em dezembro de 2006 e segue fechado desde então -o que é uma pena num local com produtos naturais tão distintos e peixes tão impressionantes quanto o pirarucu, que pode chegar a três metros de comprimento e 250 kg. (MARINA DELLA VALLE)


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