São Paulo, segunda-feira, 19 de janeiro de 2004

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"Soho" portenho é labirinto de lojas e de letras

Alexandra Moraes/Folha Imagem
Lojas do bairro Palermo Viejo, onde se concentram livrarias e lojas de designers e estilistas novos


DA ENVIADA ESPECIAL

A partir da praça Cortázar, homenagem a um dos grandes nomes das letras argentinas, Julio Cortázar, são irradiados quarteirões que justificam a comparação de Palermo Viejo à região do Soho, em Nova York. Em uma área plana e arborizada, lojas de roupas, decoração e de tudo o mais que couber no jeito "cool" do bairro conquistam tanto pelo que vendem quanto por seu entorno.
É também um dos lugares para procurar rastros de Jorge Luis Borges, argentino gigante da literatura que, em 1997, foi homenageado com a mudança de nome da rua em que viveu, na época chamada Serrano, agora, Borges.
Palermo Viejo convida às letras, mas não deixa as compras de lado. Lojas como Abunda (r. Thames, 1.481), Fortunata Alegria, Isabel Think Pink (r. Gurruchaga 1.739 e 1.765, respectivamente) e Nomeolvides (r. Borges, 1.985) se dedicam à moda dos "nuevos diseñadores argentinos", com boas peças a preços razoáveis.
Lojas de design pululam. Na Calma, Chicha! (Honduras, 4.925), há pufes, jarras em formato de pingüim e uma miniedição ilustrada do "El Gaucho Martín Fierro", clássico de José Hernández. Na mesma rua ficam a Spoon (nš 4.876), que exibe peças de novos designers do país e a Hormiga (nš 4.660), especializada em móveis. O fim da peregrinação pode acabar num dos simpáticos bares da praça Cortázar. (AM)


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