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São Paulo, segunda-feira, 20 de outubro de 2003

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Desde 1935, região é parque nacional, mas porto é milenar

Iates rondam Portofino, hoje invadida pelo turismo

DO ENVIADO ESPECIAL À LIGÚRIA

Na Riviera do Levante, a leste de Gênova, encravado numa pequena península, Portofino é um dos balneários mais elegantes da Itália, encerrando iates de grande calado num pequeno porto semicircular, onde se alinham casinhas vermelhas e amarelas.
Reduto exclusivo do jet-set internacional até os anos 60, Portofino é hoje invadida no verão por uma horda de turistas, que tomam o barco de cruzeiro no cais de Santa Margherita, outro balneário chique da costa da Ligúria.
Além de comprar camisetas, de tomar sorvete e cafezinho, o esporte dos turistas consiste em subir a encosta onde reinou absoluto o castelo de São Jorge: admirar a paisagem, com o casario e os barcos cercados pela montanha ainda coberta pelo bosque pontilhado de castanheiras, deixa qualquer mortal boquiaberto.
A região é um parque nacional desde 1935, mas o poeta Plínio, que morreu tentando salvar pessoas da erupção do Vesúvio em Pompéia, no ano 79 d.C., já havia se dado conta da beleza de Portus Delphini, o antigo nome de Portofino. A paisagem subaquática também desperta interesse, pois em Portofino, onde o fundo é de coral-negro, existem 150 espécies de esponjas, além de estrelas-do-mar e lagostas. (SILVIO CIOFFI)


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