São Paulo, segunda-feira, 21 de maio de 2001

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CRUZEIROS

Cinema agita cidade em maio; vizinhança da Côte d'Azur guarda jóias arquitetônicas do Mediterrâneo francês

Pequena, Cannes esbanja infra-estrutura

DO ENVIADO ESPECIAL AO MEDITERRÂNEO

Uma boa e uma má notícia para quem chega a Cannes num cruzeiro marítimo. A boa: no umbigo da Côte d'Azur, estão a apenas alguns quilômetros pequenas jóias arquitetônicas do Mediterrâneo francês, como Juan-les-Pins, Antibes, CapFerrat ou Saint-Paul de Vence. A má notícia: impossível, em algumas poucas horas de atracagem, dar um pulo a mais de um desses lugares.
Mas é também possível permanecer apenas em Cannes, provavelmente a única cidade do mundo em que, com menos de 80 mil habitantes, há 50 lojas com roupas de grife, na Rue d'Antibes, por exemplo. É preciso preparar os cartões de crédito e estar com eles em dia.
Há ainda diversos hotéis com a monumentalidade charmosa de um século atrás e com o melhor do que a culinária francesa consegue fazer com um peixe.

Cinema
A cidade vira o ponto de encontro do cinema inteligente durante o Festival Internacional de Cannes, realizado anualmente no mês de maio.
Mas sua infra-estrutura para conferências e convenções é tão ampla que se pode esbarrar nas ruas com profissionais tão díspares como cardiologistas, executivos de fábricas de perfumes ou concessionários de certa fabricante de automóvel reunidos em um salão de hotel com seus pares.
Vale a pena percorrer a pé a cidade velha, pela pequena colina a esquerda do porto. São ruelas estreitas e charmosas, com bons restaurantes.
Ao alto está o Museu Dela Castre, instalado no antigo castelo de proteção da cidade -a torre é do século 12- e que tem um acervo etnográfico que não chega a ser inesquecível.
(JOÃO BATISTA NATALI)



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