da enviada especial

Em época de grandes erupções, a subida ao Etna é proibida. De novembro a março, por causa do frio, o acesso dos visitantes ao cume do vulcão também é limitado.
No inverno, a temperatura no alto do Etna chega a 30C negativos. A opção para os turistas, então, é esquiar nas pistas abertas nas encostas do vulcão.
Para chegar ao Etna, há excursões saindo de todas as cidades vizinhas. O ônibus vai até 1.900 m de altitude. Depois, a subida continua de teleférico e de jipe.
No ponto de onde sai o teleférico, há uma lojinha para alugar sapatos de couro, com sola de borracha, e uma jaqueta especial -ambos são aconselháveis para quem não está acostumado ao frio.
Na descida do vulcão, há bares que servem uma bebida para combater a baixa temperatura: o fogo do Etna, um licor de amora com alto teor alcoólico.
O guia do Etna, Alfio Mazzaglia, 55, há 30 anos conduz visitantes ao vulcão. Diz que não tem medo, nunca teve. "Eu trabalho aqui todo dia, nunca me aconteceu nada. O vulcão é como se fosse meu velho companheiro, e os turistas acabam perdendo o medo, depois querem voltar", diz.
O motorista de táxi Giuseppe Raimondo afirma o mesmo: "O vulcão é meu amigo. Não posso imaginar que um dia ele não vai estar aí. Ainda bem que eu vou morrer antes dele".
Em 1987, a parte do monte Etna onde fica o vulcão foi transformada num parque ecológico nacional, com área total de 580 quilômetros quadrados.
Além da subida ao vulcão e das pistas de esqui, é possível também visitar cavernas e vales criados pela atividade vulcânica. (FE)

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