São Paulo, segunda-feira, 22 de outubro de 2001

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História foi marcada por conflitos

DO ENVIADO ESPECIAL

Por mais de três décadas, a Guatemala viveu sob um regime militar. Os primeiros grupos de resistência ao governo surgiram em 1960 e, organizados, criaram mais tarde as FAR (Forças Armadas Rebeldes).
Com promessas de reforma agrária, saúde, educação e respeito aos direitos dos povos indígenas, a guerrilha atuava principalmente nas áreas rurais. Nos anos 70 expandiu-se especialmente no altiplano do país. Os confrontos se intensificaram entre 1978 e 1982.
Sindicalistas, estudantes e religiosos foram presos, torturados e mortos. Segundo a ONU, houve 130 mil civis mortos, 45 mil desaparecidos, 440 povoados dizimados e 500 mil refugiados. Os choques só cessaram em 1995, com o início do processo democrático. As primeiras eleições diretas, em 1995, elegeram o presidente Álvaro Enrique Arzú Irigoyeno.
Desastres naturais também marcam a história da Guatemala. Em 1998, o furacão Mitch destruiu casas, pontes, estradas e inundou povoados. Em janeiro deste ano um forte terremoto de 7.6 graus na escala Richter também castigou o país; mês passado, o governo decretou estado de calamidade pública por 30 dias, por causa de uma seca que afetou a agricultura e a pecuária. (FM)



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