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História foi marcada por conflitos
DO ENVIADO ESPECIAL
Por mais de três décadas, a
Guatemala viveu sob um regime militar. Os primeiros
grupos de resistência ao governo surgiram em 1960 e,
organizados, criaram mais
tarde as FAR (Forças Armadas Rebeldes).
Com promessas de reforma agrária, saúde, educação
e respeito aos direitos dos
povos indígenas, a guerrilha
atuava principalmente nas
áreas rurais. Nos anos 70 expandiu-se especialmente no
altiplano do país. Os confrontos se intensificaram entre 1978 e 1982.
Sindicalistas, estudantes e
religiosos foram presos, torturados e mortos. Segundo a
ONU, houve 130 mil civis
mortos, 45 mil desaparecidos, 440 povoados dizimados e 500 mil refugiados. Os
choques só cessaram em
1995, com o início do processo democrático. As primeiras eleições diretas, em 1995,
elegeram o presidente Álvaro Enrique Arzú Irigoyeno.
Desastres naturais também marcam a história da
Guatemala. Em 1998, o furacão Mitch destruiu casas,
pontes, estradas e inundou
povoados. Em janeiro deste
ano um forte terremoto de
7.6 graus na escala Richter
também castigou o país; mês
passado, o governo decretou
estado de calamidade pública por 30 dias, por causa de
uma seca que afetou a agricultura e a pecuária.
(FM)
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