São Paulo, segunda-feira, 22 de outubro de 2001

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Esporte era sagrado para a população

DO ENVIADO ESPECIAL

Aos maias são atribuídos conhecimentos incomuns para a época. Fizeram cálculos astronômicos com admirável exatidão, previam eclipses e chuva e tinham um calendário com ano solar de 365 dias e ano bissexto de 366 dias. As construções levavam em conta a luz natural e sistemas de armazenamento de água. Da escrita, ainda não se conhece o significado de alguns hieróglifos.
A civilização estava distribuída em regiões autônomas, e as decisões eram tomadas por um conselho formado por militares, civis e sacerdotes. O povo trabalhava na agricultura e nas construções.
O esporte era sagrado. Uma das modalidades, o jogo de "pelotas", era praticada num campo retangular (70 m x 168 m). Quatorze jogadores lançavam uma pesada bola de borracha, para fazê-la passar entre anéis de pedra fixados em dois lados do campo. A bola só podia ser tocada com cabeça, braços e pernas. O jogo simbolizava a luta da luz contra as sombras e o movimento dos astros.
Alguns historiadores acreditam que um jogador era sacrificado ao final de cada partida, como prova de redenção aos deuses, mas não se sabe se o sacrificado era o perdedor ou o vencedor.
Para muitos, a civilização maia teve início por volta de 5000 a.C., quando povos, provavelmente vindos da Ásia pelo estreito de Bering, ocuparam as Américas do Norte e Central. Os maias ocuparam terras do México, Belize, El Salvador e Honduras entre 2500 a.C. e 1000 d.C. O auge foi na Guatemala, entre 300 d.C e 900 d.C.


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