São Paulo, quinta-feira, 23 de setembro de 2010

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Outono é época ideal para ir a Pequim

Mesmo com os dias mais curtos, melhores meses para ver a capital da China são setembro, outubro e novembro

Em restaurantes mais tradicionais, como o Quanjude Roast Duck, o visitante pode provar o famoso pato laqueado

DO ENVIADO A PEQUIM

Mesmo com os dias mais curtos, a melhor época para conhecer Pequim é no outono de lá, entre os meses de setembro e o início de novembro, evitando o forte e úmido calor dos meses de verão e a invasão de turistas.
O inverno chinês é gelado, com temperaturas que beiram os 20º C negativos, nevascas e ventos fortes. Assim com o outono, a primavera é curta e tem temperaturas amenas e flores colorindo a paisagem de concreto.
Mas é também quando chegam as tempestades de areia vindas das regiões desérticas, que diminuem drasticamente a visibilidade.
Lá, as opções de entretenimento são as mais variadas possíveis, indo além dos tradicionais espetáculos de acrobacias e do Jingju, a ópera de Pequim, como sempre fortes nos roteiros turísticos.
A cena de artes contemporâneas, por exemplo, é uma das que mais cresce no mundo. O 798 Art District, uma zona industrial ao redor de uma fábrica abandonada no caminho entre o centro e o aeroporto, abriga dezenas de galerias de arte, além de cafés e restaurantes.

COMER EM PEQUIM
A vida noturna também deixou para trás o conservadorismo da Pequim de outros tempos, e novos bares, pubs e boates estão surgindo.
Restaurantes tradicionais, como o Quanjude Roast Duck -onde é possível provar o pato laqueado-, ficam hoje lado a lado a novas e refinadas interpretações da gastronomia mundial.
Sem falar na vasta gama de restaurantes especializados na culinária de diferentes regiões do país, com destaque à apimentada cozinha da província de Sichuan, a culinária uigur de Xinjiang, no extremo oeste do país, e os "mongolian hot pots", espécie de fondue da região.
A oferta de quartos acompanhou o crescimento econômico e hoje é possível encontrar as mais variadas formas de hospedagem, de sofisticados cinco estrelas a pequenas pousadas. Motivos não faltam para lotá-los.
(PEDRO CARRILHO)


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