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Passageiro faz a programação
do enviado especial
O Wind Song é um grande hotel à
beira da praia -ou uma espécie de
spa sem polícia do corpo.
Para quem não quer fazer nada,
nem mesmo tomar um táxi e procurar um restaurante numa cidade, por exemplo, um veleiro com
serviço excelente e praias calmas é
a opção. Tudo é ajeitado para que
você não precise mexer um dedo.
Todas as cabines dão para o mar,
são espaçosas, bem desenhadas e
construídas.
Todas têm telefone para qualquer parte do mundo (US$ 16 o
minuto, porém), TV com canais de
filmes e CNN, CD player e videocassete (o barco tem uma cedeteca
e uma videoteca, grátis, além de
uma pequena biblioteca).
Todas as noites você recebe na
cabine uma folha com as sugestões
de programação para o dia seguinte, com horários do barco e de excursões, lista de filmes que estarão
na sua TV e outras dicas de serviços no navio.
Todas as manhãs você recebe
uma versão resumida da edição do
"The New York Times" do dia. O
café da manhã pode ser no quarto
mesmo (você escolhe o cardápio
na noite anterior e o deixa pendurado na sua porta), ou num restaurante avarandado no deck externo
do barco, onde também é servido o
almoço.
Você come com quem quiser,
quase na hora que você quiser (há
alguns horários limite, bem largos), até mesmo sozinho, se você
conseguir evitar os convites dos
seus colegas de navio, 95% norte-americanos.
(VTF)
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