São Paulo, segunda, 25 de janeiro de 1999

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Passageiro faz a programação

do enviado especial

O Wind Song é um grande hotel à beira da praia -ou uma espécie de spa sem polícia do corpo.
Para quem não quer fazer nada, nem mesmo tomar um táxi e procurar um restaurante numa cidade, por exemplo, um veleiro com serviço excelente e praias calmas é a opção. Tudo é ajeitado para que você não precise mexer um dedo.
Todas as cabines dão para o mar, são espaçosas, bem desenhadas e construídas.
Todas têm telefone para qualquer parte do mundo (US$ 16 o minuto, porém), TV com canais de filmes e CNN, CD player e videocassete (o barco tem uma cedeteca e uma videoteca, grátis, além de uma pequena biblioteca).
Todas as noites você recebe na cabine uma folha com as sugestões de programação para o dia seguinte, com horários do barco e de excursões, lista de filmes que estarão na sua TV e outras dicas de serviços no navio.
Todas as manhãs você recebe uma versão resumida da edição do "The New York Times" do dia. O café da manhã pode ser no quarto mesmo (você escolhe o cardápio na noite anterior e o deixa pendurado na sua porta), ou num restaurante avarandado no deck externo do barco, onde também é servido o almoço.
Você come com quem quiser, quase na hora que você quiser (há alguns horários limite, bem largos), até mesmo sozinho, se você conseguir evitar os convites dos seus colegas de navio, 95% norte-americanos. (VTF)



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