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País elegeu o turismo como prioridade
SILVIO CIOFFI
Editor de Turismo
"Brazil! No, Costa Rica!" Aplicada sobre uma foto de cachoeira, a
publicidade impressa no "Travel",
suplemento do jornal "The New
York Times", dá bem a dimensão
do que esse país centro-americano
-de 3,3 milhões de habitantes-
divulga, em termos turísticos.
Mas, além da paisagem natural
que lembra a brasileira, a Costa Rica atrai visitantes com um ingrediente ainda há pouco raro entre
seus pares: a estabilidade política.
Presidido desde 1998 por Miguel
Rodríguez Echeverría, a Costa Rica
é um Estado sem exército de 51 mil
km2, que tem território limitado,
ao norte, pela Nicarágua e, ao sul,
pelo Panamá -países cuja história prima pela falta de conflitos.
Estado soberano há 160 anos, a
Costa Rica é sede da Corte Interamericana de Direitos Humanos e
mediador do equilíbrio regional.
Então o presidente costarriquenho, Oscar Arias propôs o acordo
de paz aceito, em 1987, pelos presidentes de El Salvador, Honduras,
Guatemala e Nicarágua.
Isso porque, no início dos anos
80, a região foi cenário de guerras
civis na Nicarágua e em El Salvador. Responsável pelo tratado,
Arias ganhou o Nobel da Paz.
A economia costarriquenha é
voltada para o cultivo de café, banana e abacaxi. Mas o turismo, é
atividade importante desde 1994,
quando o então presidente José Figueres, antecessor de Echeverría,
reduziu gastos públicos e criou o
plano de incentivo à vinda de estrangeiros.
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