São Paulo, segunda, 25 de janeiro de 1999

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País elegeu o turismo como prioridade

SILVIO CIOFFI
Editor de Turismo

"Brazil! No, Costa Rica!" Aplicada sobre uma foto de cachoeira, a publicidade impressa no "Travel", suplemento do jornal "The New York Times", dá bem a dimensão do que esse país centro-americano -de 3,3 milhões de habitantes- divulga, em termos turísticos.
Mas, além da paisagem natural que lembra a brasileira, a Costa Rica atrai visitantes com um ingrediente ainda há pouco raro entre seus pares: a estabilidade política.
Presidido desde 1998 por Miguel Rodríguez Echeverría, a Costa Rica é um Estado sem exército de 51 mil km2, que tem território limitado, ao norte, pela Nicarágua e, ao sul, pelo Panamá -países cuja história prima pela falta de conflitos.
Estado soberano há 160 anos, a Costa Rica é sede da Corte Interamericana de Direitos Humanos e mediador do equilíbrio regional.
Então o presidente costarriquenho, Oscar Arias propôs o acordo de paz aceito, em 1987, pelos presidentes de El Salvador, Honduras, Guatemala e Nicarágua.
Isso porque, no início dos anos 80, a região foi cenário de guerras civis na Nicarágua e em El Salvador. Responsável pelo tratado, Arias ganhou o Nobel da Paz.
A economia costarriquenha é voltada para o cultivo de café, banana e abacaxi. Mas o turismo, é atividade importante desde 1994, quando o então presidente José Figueres, antecessor de Echeverría, reduziu gastos públicos e criou o plano de incentivo à vinda de estrangeiros.



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