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O trekking em montes e serras é o ideal para quem gosta de entrar em contato com a natureza, mas não vê graça em ficar pendurado em cordas.
A serra do Umbuzeiro, por exemplo, fica no povoado de Riachinho e oferece dois tipos de trilha. A mais calma pode ser percorrida em cerca de 30 minutos.
Se o turista der sorte, o tempo estará nublado e não haverá um sol tão forte. De qualquer forma, o boné e o protetor solar são indispensáveis, já que a vegetação da caatinga oferece pouca sombra.
No caminho, há faveleiras, coroas-de-frade, macambiras de flechas, xique-xiques, mandacarus. E também sinais de que há muito tempo já existia gente na região: arte rupestre pintada em várias rochas.
Os devotos da região costumam fazer uma peregrinação anual até o cruzeiro, que fica no topo da serra. Do alto é possível ver desde a cidade de Juazeiro até o início do Raso da Catarina.
A um quilômetro da serra fica a casa onde nasceu Maria Bonita. Os mais corajosos vão pela segunda trilha. Mais difícil, leva cerca de uma hora e inclui uma escalada nas pedras. O caminho é mais complicado, mas quem vai jura que o esforço é recompensado.

Rio São Francisco
Outro passeio interessante é no catamarã que percorre o rio São Francisco. A embarcação Cotinguiba sai da usina Paulo Afonso 4 e vai até Xingozinho. O passeio dura cerca de três horas.
No caminho, o turista observa os impressionantes paredões de pedras e passa pelo centro produtivo de criação de peixe em gaiolas de Malhada Grande.
O centro foi desenvolvido pela comunidade local em convênio com a prefeitura.
Passeios saindo de Xingó são os mais comuns e podem durar o dia inteiro. Para os amantes do cangaço, há um roteiro especial que acaba em Angicos, em Sergipe, local onde Lampião e seu bando foram mortos.
(LUCIANA PINSKY)


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