São Paulo, segunda, 26 de maio de 1997.



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MALÁSIA
Capital do país, cidade abriga o mais elevado edifício do planeta, o Petronas Towers, com 451,9 m de altura
Kuala Lumpur ergue templo empresarial

do enviado especial à Malásia

No horizonte de Kuala Lumpur costumavam predominar os minaretes das mesquitas. Mas a revolução capitalista asiática remodela também a capital malasiana e os arranha-céus, verdadeiros templos empresariais que delineiam novos contornos na paisagem.
A Kuala Lumpur do capitalismo se orgulha de ter o mais alto edifício do planeta: o Petronas Towers. A construção abriga principalmente escritórios e tem 88 andares distribuídos em 451,9 m de altura.
A capital malasiana oferece o caos do trânsito típico das metrópoles asiáticas, mas impressiona pela imponência dos prédios, o centro econômico e a sofisticação de seus shopping centers.
A capital desponta como um dos melhores centros para compras no Oriente. O turista também acha produtos falsificados que lotam Chinatown, o bairro chinês.
O mercado, localizado na rua Petaling, em Chinatown, funciona também à noite, com o mesmo ritmo frenético verificado durante o dia. As barracas tomam conta do asfalto e vendem roupas e relógios com preços atraentes e, muitas vezes, etiquetas falsificadas.
Entre os museus de Kuala Lumpur, o mais interessante é o Museu Nacional, que oferece um acervo organizado para montar um painel da cultura e da história do país.
A exposição se divide em salas sobre diversas etnias do país, seus costumes e cultos, além de um panorama da fauna e flora da região.
Para fugir da agitação de Chinatown, recomenda-se um passeio pelos locais históricos de Kuala Lumpur. O atual prédio da Suprema Corte, antes sede do governo colonial britânico, representa um excelente ponto de partida.
Segundo as estatísticas do turismo malasiano, a Suprema Corte fica no prédio mais fotografado do país. Sua construção começou em 1898, com uma arquitetura que mistura influências da Índia e do mundo árabe, e a torre de 40 metros guarda um relógio conhecido como o "Big Ben da Malásia".
Próxima parada de um tour histórico, o Monumento Nacional e sua estátua de bronze comemoram a vitória sobre a guerrilha comunista na década de 50. No mesmo complexo, ainda existem homenagens aos soldados que morreram nas duas guerras mundiais.
No lado muçulmano da Malásia, há a mesquita Nacional, construída em 1965 e com um minarete de 73 metros de altura. Ela tem capacidade para receber até 8.000 fiéis.
(JAIME SPITZKOVSKY)


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