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Nacionalismo do galego é moderado
DO ENVIADO ESPECIAL
Fala-se galego nas ruas e em
70% do "país", a Comunidade
Autônoma da Galícia. O nacionalismo galego é suave, aparentemente não separatista. E não é fascista como os regionalismos do
norte da Itália, por exemplo.
No entanto galegos por vezes se
pegam a respeito de questões como o caráter celta da cultura galega -uns o defendem, outros,
mais sóbrios, acham uma tremenda tolice. Mas, desde a renascença do nacionalismo galego, no
século 19, começou a ser ressaltado o fato de que na Galícia havia
celtas, que chegaram à região no
século 6º antes de Cristo.
Viviam nos castros, cidadelas
elevadas e fortificadas, em choupanas circulares de pedra. Há ainda vários castros na Galícia, assim
como dolmens. Um dólmen é um
monumento de pedra, em forma
de mesa, nos quais os druidas oficiavam cultos.
Mas, apesar da música da gaita
de foles, aparentada da irlandesa,
essa parte do mito nacional galego de fundação parece se enfraquecer diante de diversos fatos: o
galego é uma língua latina, progressivamente os celtas se mesclaram aos galegos e finalmente vieram os romanos e as ondas de
bárbaros germânicos.
(VTF)
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