São Paulo, segunda-feira, 26 de junho de 2000


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Nacionalismo do galego é moderado

DO ENVIADO ESPECIAL

Fala-se galego nas ruas e em 70% do "país", a Comunidade Autônoma da Galícia. O nacionalismo galego é suave, aparentemente não separatista. E não é fascista como os regionalismos do norte da Itália, por exemplo.
No entanto galegos por vezes se pegam a respeito de questões como o caráter celta da cultura galega -uns o defendem, outros, mais sóbrios, acham uma tremenda tolice. Mas, desde a renascença do nacionalismo galego, no século 19, começou a ser ressaltado o fato de que na Galícia havia celtas, que chegaram à região no século 6º antes de Cristo.
Viviam nos castros, cidadelas elevadas e fortificadas, em choupanas circulares de pedra. Há ainda vários castros na Galícia, assim como dolmens. Um dólmen é um monumento de pedra, em forma de mesa, nos quais os druidas oficiavam cultos.
Mas, apesar da música da gaita de foles, aparentada da irlandesa, essa parte do mito nacional galego de fundação parece se enfraquecer diante de diversos fatos: o galego é uma língua latina, progressivamente os celtas se mesclaram aos galegos e finalmente vieram os romanos e as ondas de bárbaros germânicos. (VTF)


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