da enviada especial

Maior ícone de Roma, não é à toa que a fontana di Trevi estrelou ``La Dolce Vita'', ``A Fonte dos Desejos'' e ``A Princesa e o Plebeu'', para ficar nos exemplos mais clássicos e conhecidos.
Considerada a fonte mais cinematográfica do Ocidente, senão do mundo, foi construída em 1762, inspirada nos antigos arcos triunfais romanos.
Além disso, suas figuras centrais -Netuno cercado por dois tritões e seres do mar- encerram mais movimento juntas que todos os turistas que jogam moedas na fonte para voltar à cidade.
Localizada no centro histórico, no Quirinale, a fontana di Trevi está a menos de um quilômetro de sua principal concorrente: a fontana dei Fiumi (ou fonte dos rios), na piazza Navona.
Em pleno coração barroco da cidade, as quatro esculturas que simbolizam os rios Nilo, Gânges, Danúbio e da Prata não ficam nada a dever à fontana di Trevi.
Outra relíquia do ambiente aquoso, desta vez do Renascimento, é a fontana delle Tartarughe (ou fonte das tartarugas), em Campo dei Fiori. Seus quatro jovens empurram pequenas tartarugas para a água, em movimentos delicados.
Quem deseja continuar o passeio pelas fontes romanas conta ainda com muitas outras atrações. Afinal, em praticamente toda praça e por todo canto há uma fonte.
(CARLA ARANHA SCHTRUK)

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