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RIO-SANTOS É FORTE
Locais têm museus
Ilhas cariocas conservam poucas peças
especial para a Folha
O Rio colonial ficava basicamente entre quatro morros, em cima
dos quais eram feitas obras de defesa. Um deles nem existe mais,
mas o nome do bairro central permanece como uma lembrança do
antigo forte: o Castelo.
Outro morro foi preservado e
junto com ele o forte da Conceição,
na rua Major Daemon, 81. O forte
foi começado em 1715, como resultado da tomada da cidade pelo corsário francês René Duguay-Trouin
em 1711. Hoje, modificado com
construções posteriores, é sede de
uma unidade do Exército.
Outro ponto vital da defesa carioca era o conjunto de fortes da
ilha das Cobras. Pela sua localização, a ilha virtualmente domina o
porto do Rio. Ela foi sendo aos
poucos fortificada desde 1624. Sua
tomada por Duguay-Trouin em
1711 facilitou a queda da cidade.
Em 1763 havia ali a grande fortaleza de São José e os primórdios do
Arsenal de Marinha. Hoje pouco
resta da fortaleza. A ilha concentra
várias unidades da Marinha, incluindo o quartel-general dos Fuzileiros Navais, cujo simpático
museu pode ser visitado.
Antes de chegar ao Rio, um navio
também tem de passar por perto
da ilha de Villegaignon. Esta domina a entrada do porto do Rio e foi
sendo aos poucos fortificada desde
1555, quando ali se estabeleceram
franceses liderados por Nicolas
Durand de Villegaignon. Hoje, depois de sucessivas modificações,
pouco resta da antiga fortaleza, como o belo portão antigo.
A ilha é sede da Escola Naval, onde se formam os oficiais da Marinha. A escola, na avenida Almirante Silvio de Noronha, s/nš, tem um
pequeno museu.
(RBN)
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