São Paulo, segunda, 28 de setembro de 1998

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RIO-SANTOS É FORTE
Locais têm museus
Ilhas cariocas conservam poucas peças

especial para a Folha

O Rio colonial ficava basicamente entre quatro morros, em cima dos quais eram feitas obras de defesa. Um deles nem existe mais, mas o nome do bairro central permanece como uma lembrança do antigo forte: o Castelo.
Outro morro foi preservado e junto com ele o forte da Conceição, na rua Major Daemon, 81. O forte foi começado em 1715, como resultado da tomada da cidade pelo corsário francês René Duguay-Trouin em 1711. Hoje, modificado com construções posteriores, é sede de uma unidade do Exército.
Outro ponto vital da defesa carioca era o conjunto de fortes da ilha das Cobras. Pela sua localização, a ilha virtualmente domina o porto do Rio. Ela foi sendo aos poucos fortificada desde 1624. Sua tomada por Duguay-Trouin em 1711 facilitou a queda da cidade.
Em 1763 havia ali a grande fortaleza de São José e os primórdios do Arsenal de Marinha. Hoje pouco resta da fortaleza. A ilha concentra várias unidades da Marinha, incluindo o quartel-general dos Fuzileiros Navais, cujo simpático museu pode ser visitado.
Antes de chegar ao Rio, um navio também tem de passar por perto da ilha de Villegaignon. Esta domina a entrada do porto do Rio e foi sendo aos poucos fortificada desde 1555, quando ali se estabeleceram franceses liderados por Nicolas Durand de Villegaignon. Hoje, depois de sucessivas modificações, pouco resta da antiga fortaleza, como o belo portão antigo.
A ilha é sede da Escola Naval, onde se formam os oficiais da Marinha. A escola, na avenida Almirante Silvio de Noronha, s/nš, tem um pequeno museu. (RBN)



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