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Bergen amarga 275 dias de chuva
do enviado especial
Antigo porto viking e capital da
Noruega entre os séculos 12 e 13,
Bergen (220 mil habitantes) é a segunda maior cidade do país.
O lugar respira cultura -orgulha-se de ser a cidade natal do
compositor Edvard Grieg e de ter
acolhido as primeiras experiências
teatrais de Henrik Ibsen-, tem
uma bem conservada arquitetura
medieval e é recheado de simpáticos restaurantes e bares.
O trem é o melhor meio para
quem vai de Oslo a Bergen e, de lá,
toma algum barco para os fiordes
Sogne, Aurlands e Hardanger. São
sete horas de viagem cruzando o
país em meio a estações de esqui e
bucólicas vilas. A passagem custa
490 coroas.
Estar em Bergen, no entanto,
significa estar molhado. A cidade,
que fica às margens do mar Báltico, tem um dos índices pluviométricos mais elevados do mundo:
275 dias de chuva ao ano.
Praticamente não existe um período em que não chova. Por isso,
um casaco impermeável, um guarda-chuva e um par de botinas são
essenciais. Normalmente chove,
venta, faz sol, volta a chover, volta
a ventar e volta a fazer sol no mesmo dia. Tais condições climáticas,
tão adversas ao turista, não devem
impedir caminhadas pelas estreitas e escorregadias ruas.
Perder-se pelas ruelas de
Bryggen -o bairro medieval-,
caminhar observando as janelas e
jardins das casas e comer um despretensioso sanduíche de salmão
no mercado de peixes do porto são
o que há de melhor para fazer.
Para quem estiver interessado
em viajar, uma dica é consultar o
calendário de eventos. Concertos e
festivais são frequentes.
(LHR)
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