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LOMBARDIA
Iniciada no séc.14 pela família Visconti, catedral foi a rigor concluída em 1960, quando a última porta foi colocada
Fachada coberta deixa Duomo sem graça
DO ENVIADO ESPECIAL A MILÃO
O passeio tradicional de Milão
tem início na praça do Duomo e
anda obnubilado, pois a fachada
da imensa catedral, que tem 3.400
estátuas na parte externa e foi edificada entre 1386 e 1960, está coberta para restaurações.
Ainda assim, adentrar o Duomo, que ocupa 12 mil metros quadrados, vale a missa, nem que seja
só para ver, à esquerda, o misterioso candelabro Trivulzio (1562),
obra-prima da Idade Média.
Por mais que seja excessivamente turístico, o passeio seguinte passa pela galeria Vittorio Emanuele 2º (1867), com pé direito de
47 m. Dentro, há lojas de grifes como Prada e Borsalino, além de bares extorsivos, que não aceitam
cartão de crédito e cobram 12
por um drinque e até 4 por um
expresso. Vale lembrar que, a
poucos passos dali, locais não-turísticos cobram um terço disso.
Mas faz parte, não dá para ir a
Milão e não ver o Duomo e a galeria forrada de mosaicos. Para continuar o passeio, o típico é cruzar
a galeria até a praça da estátua de
Leonardo da Vinci, passar diante
do Teatro alla Scala (1778), onde
reinou absoluto o compositor
Giuseppe Verdi, numa época em
que a cidade gravitava em torno
do Grand Hotel et de Milan
(1863), na via Manzoni, 29.
Dali, seguindo mais algumas
quadras pela via Brera, chega-se à
pinacoteca de Brera (1776), aberta
das 9h às 17h30, de terça a sábado,
e das 9 às 12h30, aos domingos.
Localizada na via Brera, 28, é um
dos melhores museus do mundo,
com óleos dos séculos 13 a 20.
Ainda nas redondezas, o museu
Poldi Pezzoli (1881), instalado numa casa aristocrática na via Manzoni, 12, aberto das 10h às 18h, de
terça a domingo, é, ele mesmo,
uma obra de arte.
(SILVIO CIOFFI)
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