São Paulo, quinta-feira, 30 de agosto de 2007

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"ON THE ROAD"

Planejar a locação gera economia de até 50%

No aluguel de carros nos EUA, há casos sem taxa de devolução, como em viagens entre Miami e Orlando

DA REPORTAGEM LOCAL

Nos EUA, o locatário que pega um carro em Miami e o devolve em Orlando, na Flórida, ou vice-versa, está isento de taxa de devolução.
O mesmo ocorre em relação a San Diego (Califórnia) e Las Vegas (Nevada) e Los Angeles (Califórnia) e Las Vegas.
Mas a taxa zero nem sempre existe. Há casos em que pegar o carro em um Estado norte-americano e entregar em outro implica em taxas de US$ 100, US$ 200 ou mais.
Tradicionalmente, a locação dos automóveis nos EUA se dá com quilometragem livre -muitas locadoras nem oferecem a opção de limitá-la e cobrar por quilômetro extra.
Para quem for ficar pouco mais de um dia com o veículo, vale lembrar que a tolerância tende a ser de apenas 30 minutos, e que, apesar de haver cobrança parcial, em poucas horas de atraso já se supera o valor da segunda diária.
Outro item que vale observar é a antecipação da reserva: "O aluguel de carro é a última peça do quebra-cabeça. Pensa-se na data de embarque e desembarque. Depois, nos hotéis. O aluguel do carro fica para 48 horas antes. Ainda costuma dar certo, mas é bom fazer planejamento para viajar com qualidade", afirma Oskar Kedor, diretor-proprietário da Mobility.
Para os não apenas organizados mas também preocupados com o meio ambiente, estão na moda os carros "green". "O preço é mais elevado, mas as empresas pagam para ser ecologicamente corretas", relata Lóris Tedeschi, diretor da Interep, que representa da Hertz Internacional no Brasil.
Cresce o número brasileiros alugando carros lá fora: "De três anos para cá, o número de brasileiros fazendo locação dos nossos carros no exterior aumentou 20%, boa parte pelo crescimento na Europa, que neste ano, pela primeira vez, passou os EUA", diz Tedeschi.
Os locatários brasileiros, acrescenta, são organizados: só 25% a 30% dos que alugam carros da Hertz nos EUA o fazem no balcão. "Reservando antes economiza-se até 50%", diz.
Esse crescimento ainda não é tanto no próprio mercado brasileiro, sustenta Kedor, da Mobility, porque as companhias fazem um marketing "sem foco", que não sabe anunciar que a locação está mais barata e facilitada. E nem o caos aéreo beneficiaria o mercado? "A crise aérea é um desestímulo geral a viajar", minimiza.
Para programar sua a viagem, visite sites como da Mobility (www.mobility.com.br), Alamo (www.alamo.com), Avis (www.avis.com), Budget (www.budget.com), Dollar (www.dollar.com) e Hertz (www.hertz.com).
(THIAGO MOMM)

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