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"ON THE ROAD"
Planejar a locação gera economia de até 50%
No aluguel de carros nos EUA, há casos sem taxa de devolução, como em viagens entre Miami e Orlando
DA REPORTAGEM LOCAL
Nos EUA, o locatário que pega um carro em Miami e o devolve em Orlando, na Flórida,
ou vice-versa, está isento de taxa de devolução.
O mesmo ocorre em relação a
San Diego (Califórnia) e Las
Vegas (Nevada) e Los Angeles
(Califórnia) e Las Vegas.
Mas a taxa zero nem sempre
existe. Há casos em que pegar o
carro em um Estado norte-americano e entregar em outro
implica em taxas de US$ 100,
US$ 200 ou mais.
Tradicionalmente, a locação
dos automóveis nos EUA se dá
com quilometragem livre
-muitas locadoras nem oferecem a opção de limitá-la e cobrar por quilômetro extra.
Para quem for ficar pouco
mais de um dia com o veículo,
vale lembrar que a tolerância
tende a ser de apenas 30 minutos, e que, apesar de haver cobrança parcial, em poucas horas de atraso já se supera o valor
da segunda diária.
Outro item que vale observar
é a antecipação da reserva: "O
aluguel de carro é a última peça
do quebra-cabeça. Pensa-se na
data de embarque e desembarque. Depois, nos hotéis. O aluguel do carro fica para 48 horas
antes. Ainda costuma dar certo,
mas é bom fazer planejamento
para viajar com qualidade",
afirma Oskar Kedor, diretor-proprietário da Mobility.
Para os não apenas organizados mas também preocupados
com o meio ambiente, estão na
moda os carros "green". "O preço é mais elevado, mas as empresas pagam para ser ecologicamente corretas", relata Lóris
Tedeschi, diretor da Interep,
que representa da Hertz Internacional no Brasil.
Cresce o número brasileiros
alugando carros lá fora: "De
três anos para cá, o número de
brasileiros fazendo locação dos
nossos carros no exterior aumentou 20%, boa parte pelo
crescimento na Europa, que
neste ano, pela primeira vez,
passou os EUA", diz Tedeschi.
Os locatários brasileiros,
acrescenta, são organizados: só
25% a 30% dos que alugam carros da Hertz nos EUA o fazem
no balcão. "Reservando antes
economiza-se até 50%", diz.
Esse crescimento ainda não é
tanto no próprio mercado brasileiro, sustenta Kedor, da Mobility, porque as companhias
fazem um marketing "sem foco", que não sabe anunciar que
a locação está mais barata e facilitada. E nem o caos aéreo beneficiaria o mercado? "A crise
aérea é um desestímulo geral a
viajar", minimiza.
Para programar sua a viagem, visite sites como da Mobility (www.mobility.com.br),
Alamo (www.alamo.com),
Avis (www.avis.com), Budget
(www.budget.com), Dollar
(www.dollar.com) e Hertz
(www.hertz.com).
(THIAGO MOMM)
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