|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"ON THE ROAD"
Pátio cheio rencde tarifa melhor nos EUA
Além de melhores preços, país ainda tem mais ofertas de GPS e, claro, melhores estradas que no Brasil
DA REPORTAGEM LOCAL
Estradas melhores, mais GPS
(sistema de posicionamento
global, na sigla em inglês) e menor diferença de tarifas entre
carros econômicos e luxuosos
são algumas das vantagens do
aluguel de carro nos EUA quando comparado ao do Brasil.
Aqui, a diferença da diária
entre um Corsa básico e um
Vectra pode chegar a quase R$
200 por dia. Nos EUA, por causa da oferta de veículos, a diferença da diária entre um Hyundai e uma Ford Explorer pode
ser inferior a US$ 40 (R$ 80).
Outra dica é avaliar carros intermediários -a diferença do
preço para os carros econômicos pode ser de apenas US$ 10
(R$ 20): "É pouco. Convém
considerar a bagagem. Com
quatro pessoas, o carro econômico aperta", adverte Willy
Herrmann, representante da
Dollar Rent a Car no Brasil.
Mais que tudo isso, quando
se fala em carro básico nos EUA
já significa que o locatário sairá
dirigindo um automóvel com
ar-condicionado, direção hidráulica, air-bag e freios ABS.
O GPS, quando não vem acoplado, custa pouco mais de US$
10 por dia. É possível simular a
viagem (e até levá-la arquivada
em pen drive).
As locadoras têm sites que
explicam os recursos desses
aparelho conectados a um satélite, caso do www.neverlost.com, da Hertz. Metade
dos GPS das locadoras por lá já
funciona em português.
Quanto ao tipo de locação, o
sistema "all-inclusive" (que
nos EUA representam mais de
80% das locações) é proclamado pelas locadoras como a melhor opção. Os argumentos são
evitar custos astronômicos de
eventuais danos a terceiros, taxas a serem pagas separadas
nos planos mais básicos (na
Flórida, entre ambientais, aeroportuárias e outras, são quatro) e, veja bem, um tanque de
gasolina de graça.
Para tentar persuadir o
cliente, a Hertz convida o turista a navegar em www.simuladorhertz.com.br e a comparar as tarifas. No site, há o
"comparativo all-inclusive".
Um carro econômico alugado
em Miami por uma semana
custa US$ 302 (R$ 604) nesse
sistema, contra US$ 315 (R$
630) do LDW (seguro parcial,
contra danos sofridos e roubo).
Vale ainda atentar para o
preço da gasolina. "Nos EUA,
varia de acordo com a procura.
Sobe na sexta-feira, com a procura. É mais caro no domingo à
tarde e na segunda-feira, e, então, cai", explica Herrmann. O
preço do galão (3,785 litros)
nos EUA é em torno de US$ 3.
Vale abastecer o carro antes de
devolvê-lo, já que o combustível cobrado pelas operadoras
ao receber os carros com o tanque vazio sai mais caro.
Para a locação, o turista precisa no mínimo de passaporte,
carteira de habilitação brasileira válida e cartão de crédito internacional. A idade mínima do
locatário é de 21 anos, com exceções. Pode haver taxa adicional para menores de 25 anos.
Diz-se "no mínimo" porque
podem ser feitas outras exigências. A Hertz, por exemplo, exige que a carteira de habilitação
do turista tenha pelo menos
um ano. A Avis avisa que o cartão de crédito do cliente precisa ter limite que cubra o valor
da locação mais 40%.
Quanto a um segundo condutor, ele pode ou não ser isento de taxas -de até US$ 50.
Uma economia são os programas "Fly and Drive": A Avis
tem parcerias com a TAM, a
Delta e a Continental Airlines.
"São descontos de 10% a 15%
sobre as tarifas em todo o teritório norte-americano", lembra Marta Altran, gerente de
operações da Avis International.
(THIAGO MOMM)
Texto Anterior: On The Road: Planejar a locação gera economia de até 50% Próximo Texto: Deu errado 1: "Tivemos de pagar R$ 2.000 de franquia" Índice
|