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Região já foi razão de disputa
do enviado especial
Álvar Nunez Cabeza de Vaca
(c.1490-c.1560) foi o primeiro a ficar boquiaberto. Um dos quatro
remanescentes da expedição de
300 homens que havia explorado
a Flórida, na América do Norte, o
espanhol endiabrado deu de cara
com a Garganta do Diabo quando
cruzava o continente de Santos
(SP) até Assunção, no Paraguai.
Desde então a região das cataratas do Iguaçu foi motivo de disputa entre portugueses e espanhóis,
até que suas fronteiras foram delimitadas -e se tornaram brasileiras, argentinas e paraguaias.
Mas, além de um parque nacional que agora completa seis décadas e que no país se estende por
170 mil hectares, essa área de floresta subtropical na confluência
dos rios Iguaçu e Paraná encerra,
dependendo da vazão dos rios,
entre 150 e 275 cataratas.
Em forma semicircular, as cataratas têm 2.700 m de frente: 800 m
no Brasil e o restante na Argentina. No complexo, há quedas de
dois saltos e 70 m de altura.
Para admirá-las, além de andar
nas passarelas do parque nacional, vale fazer os passeios que
saem do km 25 da rodovia das Cataratas, onde guias explicam como a fauna e a flora se entrelaçam.
Isso ou aproveitar -do jeito
que o diabo gosta- a infra-estrutura de hotéis como o Bourbon,
onde a seleção brasileira se hospedou durante a última Copa América, e o Hotel das Cataratas, dentro do parque. Ambos têm piscinas de perder o fôlego e jardins
com vegetação nativa.
(SC)
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