São Paulo, Segunda-feira, 30 de Agosto de 1999
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Região já foi razão de disputa

do enviado especial

Álvar Nunez Cabeza de Vaca (c.1490-c.1560) foi o primeiro a ficar boquiaberto. Um dos quatro remanescentes da expedição de 300 homens que havia explorado a Flórida, na América do Norte, o espanhol endiabrado deu de cara com a Garganta do Diabo quando cruzava o continente de Santos (SP) até Assunção, no Paraguai.
Desde então a região das cataratas do Iguaçu foi motivo de disputa entre portugueses e espanhóis, até que suas fronteiras foram delimitadas -e se tornaram brasileiras, argentinas e paraguaias.
Mas, além de um parque nacional que agora completa seis décadas e que no país se estende por 170 mil hectares, essa área de floresta subtropical na confluência dos rios Iguaçu e Paraná encerra, dependendo da vazão dos rios, entre 150 e 275 cataratas.
Em forma semicircular, as cataratas têm 2.700 m de frente: 800 m no Brasil e o restante na Argentina. No complexo, há quedas de dois saltos e 70 m de altura.
Para admirá-las, além de andar nas passarelas do parque nacional, vale fazer os passeios que saem do km 25 da rodovia das Cataratas, onde guias explicam como a fauna e a flora se entrelaçam.
Isso ou aproveitar -do jeito que o diabo gosta- a infra-estrutura de hotéis como o Bourbon, onde a seleção brasileira se hospedou durante a última Copa América, e o Hotel das Cataratas, dentro do parque. Ambos têm piscinas de perder o fôlego e jardins com vegetação nativa. (SC)


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