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DESENHOS ANIMADOS
Nova série do canal Warner traz jovem rebelde que assume o
traje do herói de quadrinhos
"Batman teen" estréia na Warner
do enviado especial a Los Angeles
O canal pago Warner
apresenta aos fãs brasileiros hoje, às 13h30, "Batman Beyond". A série de
animação é o mais novo
lançamento baseado no
personagem de histórias
em quadrinhos, mas traz
um componente novo: se
passa 40 anos no futuro.
A série foi criada pelo escritor Paul Dini e pelo desenhista Bruce Timm, os
mesmos produtores do seriado animado "As Novas
Aventuras de Batman"
(exibido no Brasil pela
Warner e pela Record).
Em "Batman Beyond",
Bruce Wayne já passou dos
70 anos e comemora o vigésimo aniversário do dia
em que deixou de ser o Batman. Ele conhece Terry
McGinnis, um adolescente
rebelde, órfão de pai, que
se revela um detetive com o
nível de inteligência de um
gênio, e decide treiná-lo.
"A principal graça dessa
nova série é que o relacionamento entre Terry e Bruce Wayne é cheio de conflitos. Eles se adoram, mas
brigam o tempo todo", disse Bruce Timm à Folha, no
estúdio da Warner Bros.,
na Califórnia.
Timm, responsável pelo
visual premiado das séries
anteriores do Batman e do
atual desenho do Super-Homem, inspirou-se nas
megalópoles dos filmes
"Blade Runner - O Caçador
de Andróides" e "O Quinto
Elemento" para criar o design futurista de Gotham
City.
"A cidade é dividida em
níveis. Nos locais mais altos moram os ricos, e os
pobres vivem nos níveis inferiores", explica.
Alfred aparecerá como
uma personalidade virtual
que habita o computador
central da Batcaverna e o
chefe de polícia da cidade
ainda será o comissário
Gordon, mas numa versão
feminina. A filha de Jim
Gordon, Bárbara, segue os
passos do pai.
Uma curiosidade dos fãs
que não deverá ser satisfeita, pelo menos na primeira
temporada da série, é o que
aconteceu com a galeria de
vilões do Batman original.
"Nada disso será explicado, manteremos o mistério
e vamos lançar novas vilãs", afirma Paul Dini.
"São sempre mulheres
lindas voltadas para o mal.
É que Bruce Timm não sabe desenhar mulheres que
não sejam maravilhosas",
conclui Dini. (AM)
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