São Paulo, domingo, 22 de junho de 1997.



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MAKING OF
SporTV exibe vale-tudo com fundo tecno

CRISTIANA COUTO
da Reportagem Local

Com a imagem de chutes, socos e porradas ao som de tecno music, o "1º Brazil Open Fight", torneio de vale-tudo que será reapresentado pelo SporTV nesta quarta-feira, à 0h30, mobilizou seis câmeras e 15 técnicos da equipe de produção do canal no Ginásio da Portuguesa, dia 15.
Durante duas horas e sem cortes, o canal exibirá nove combates entre 14 lutadores. É a aposta em um esporte que já conquista o quarto lugar na preferência dos telespectadores do SporTV.
"Acabamos de comprar mais dois torneios norte-americanos", diz a gerente de programação, Flávia Carvalho.
O ator Márcio Garcia cuidou da direção artística do evento, apresentado por Marcelo Faria. "Queremos mudar a imagem de violência pura e transformar o esporte num show", diz Júlio Pignatari, sócio do clube B.A.S.E e um dos organizadores. Foram necessários R$ 150 mil para trazer lutadores internacionais.
Tom Erickson e Dan Renderson foram os vencedores de suas categorias. Mas a estrela da noite foi o brasileiro Carlão Barreto, que nocauteou em três minutos o norte-americano Varelans.
Proibido em 19 Estados norte-americanos, o vale-tudo mistura caratê, luta greco-romana, jiu-jítsu e boxe. Já tem mais de 60 anos no Brasil e, entre as regras do combate, só não vale mordida e dedo no olho.
Seguindo à risca os torneios transmitidos em pay-per-view dos EUA (só o último deles, realizado há duas semanas na Geórgia, teve 150 mil telespectadores), os organizadores incluíram o concurso "Garota Molhada 97" no evento, para animar ainda mais a platéia. O show teve ainda tumulto no ringue, troca de árbitro e até um lutador ensanguentado saindo de maca.



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