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Série 'A Muralha' vai explorar questão indígena
da Reportagem Local
Enquanto "Terra Nostra" falará da história do século 20, em
janeiro "A Muralha", minissérie da Rede Globo escrita por
Maria Adelaide Amaral, recua
no tempo até o início do século
17. As gravações começam no
dia 31 de agosto.
"Como temos "Força de um
Desejo", sobre a escravatura, e
estaremos no ar com "Terra
Nostra", com uma retrospectiva
do século 20, achamos que falar
do início do século 17, dando
destaque à questão indígena,
seria interessante", conta Denise Saraceni, diretora-geral da
minissérie.
A história narra as histórias
dos exploradores que desbravavam o interior do país nas entradas e bandeiras. Os quatro
protagonistas são Beatriz
(Leandra Leal), que vem ao Brasil para um casamento arranjado, Ana (Letícia Sabatella), uma
judia convertida ao cristianismo que foge da Inquisição, Antonia (Claudia Ohana), uma
prostituta que tenta recomeçar
a vida, e o padre jesuíta Miguel
(Matheus Nachtergaele).
A minissérie é baseada livremente no livro "A Muralha", de
Dinah Silveira de Queiroz, e não
será um remake da novela de
Ivani Ribeiro que foi ao ar na
extinta TV Excelsior nos anos
de 1968 e 1969.
"Mas lemos com atenção os
216 capítulos da novela, porque
não poderíamos ignorar a obra
de uma mestra como a Ivani. A
série teria 12 capítulos e foi aumentada para 49, algumas
idéias podem ser usadas", conta
a diretora.
O ator Mauro Mendonça é
um destaque à parte. Aos 37
anos, ele trabalhou na produção da Excelsior e fez o personagem Brás Olinto usando maquiagem. Agora, aos 67, está na
idade ideal para o papel. "Chamamos o Mauro como uma homenagem", revela Denise.
O elenco traz ainda Tarcísio
Meira, Paulo José, Pedro Paulo
Rangel e Sérgio Mamberti.
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