DA SUCURSAL DO RIO

Mariana Ximenes, na definição do autor de "Uga Uga", Carlos Lombardi, é perfeita para o papel. "Ela é bem nova, mas está ótima. Acho que, nessa fase inicial da novela, ela ainda procura o tom da personagem, mas está no caminho certo", analisa Lombardi.
O autor quis uma heroína no estilo das mocinhas dos filmes clássicos de aventura e comédia. "A Bionda é uma mocinha das comédias dos anos 30. Parece saber o que quer, mas não sabe. Por isso, muda de opinião o tempo todo", afirma.
Segundo ele, a personagem ficou marcada como a rebelde da casa porque foi comparada com a irmã, que é um modelo de bom comportamento. Mas, com o desenrolar da novela, Lombardi promete que as pessoas que acham Bionda uma menina insuportável e mimada vão se surpreender.
"Ela é chatinha e não mede as consequências do que faz, mas não é má. A fiz assim para que as pessoas fiquem com essa imagem marcada. Bionda vai sofrer uma enorme transformação durante a novela", adianta o autor.
A verdadeira virada da personagem acontecerá quando seus pais, Felipe (Wolf Maya) e Vitória (Silvia Pfeifer), ficarem pobres. No início, Bionda dirá que isso não é problema, porque ela "vive com pouco".
Mas, ainda segundo Lombardi, a personagem descobrirá que isso é mais difícil do que parece. "Em pouco tempo, em meio ao divórcio dos pais, à loucura cada vez maior do Felipe e à crise financeira, a Bionda vai precisar crescer muito rápido e descobrirá que é a pessoa mais forte da família, uma espécie de âncora", conclui.



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