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Pesquisador teme mais casos
FREE-LANCE PARA A FOLHA VALE
O pesquisador do Instituto Fernand Braudel José Vicente da Silva Filho disse que o Estado agiu
de maneira correta durante o sequestro da médica Eulália Pedrosa Almeida, filha do diretor afastado da Casa de Custódia de Taubaté, e que o PCC (Primeiro Comando da Capital) não é um organização tão poderosa como parece.
O pesquisador teme que sequestros como o da médica de
Taubaté sejam praticados com
frequência no Estado.
Segundo ele, todas as prisões do
país têm uma minoria que domina o restante dos detentos, mas o
poder desses grupos não é tão forte, como vem sendo divulgado.
"O poder de domínio e articulação de líderes de facções criminosas nos presídios acontece quando há ineficiência na administração regional", disse Silva.
O pesquisador afirma que o Estado só deve atender as exigências
previstas por lei.
"O PCC exige a desativação do
Anexo, mas isso não deve acontecer. Se é um presídio de segurança
máxima, deve abrigar presos perigosos, não ser desativado, como
querem alguns criminosos", disse
o pesquisador.
Souza diz que o crime está evoluindo e que é cada vez mais comum ver adolescentes envolvidos
em ações criminosas como o sequestro da filha do diretor afastado da Casa de Custódia.
"A polícia e o governo devem ficara atentos, para que sequestro
de familiares de funcionários de
presídios não vire moda", disse
ele.
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