São José dos Campos, Terça, 20 de julho de 1999

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Afastamento de políticos é analisado

da Folha Vale

O afastamento de 10 dos 13 vereadores de Ubatuba, acusados de corrupção por David Praxedes (PMDB), e a possível abertura de uma CEI contra eles, está dependendo de uma decisão judicial.
De acordo com as denúncias apresentadas, os vereadores teriam recebido entre R$ 900 e R$ 1.800 para aprovarem alterações na lei de uso do solo no município.
Praxedes enviou fitas gravadas com as negociações ao Ministério Público, material que ele alegou ter recolhido durante oito meses.
Em resposta a um mandado de segurança, o juiz Adugar Quirino de Souza Júnior, da 1ª Vara Cível de Ubatuba, concedeu liminar impedindo os dez acusados de votarem acusações contra eles próprios.
A defesa dos vereadores recorreu ao Tribunal de Justiça de São paulo e a liminar foi cassada. O advogado do grupo que pediu o afastamento entrou com um agravo de instrumento no TJ para tentar reverter a situação.
"Os vereadores já apresentaram suas defesas e aguardam o julgamento do mérito", disse o advogado Alberto Luís Mendonça Rollo. Por duas vezes, o pedido de uma CEI para apurar as denúncias de Praxedes não foi aprovada na Câmara.



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